Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. PEC que recria benefício salarial para juízes ganha força no Senado

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Judiciário

PEC que recria benefício salarial para juízes ganha força no Senado

Em trâmite no Senado há cerca de oito anos, a PEC que cria o quinquênio para juízes e promotores deve retornar à pauta do plenário em breve.

Congresso em Foco

23/5/2022 | Atualizado às 14:29

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Atual presidente do CNJ, Luiz Fux. Foto: STF

Atual presidente do CNJ, Luiz Fux. Foto: STF
Em trâmite no Senado Federal há cerca de oito anos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria o quinquênio para juízes e promotores deve retornar à pauta do plenário em breve. O texto propõe o aumento de 5% no salário, a cada 5 anos de trabalho. Somente em 2022, o texto recebeu 16 propostas de emendas. Chamada de PEC do Quinquênio, a proposta foi apresentada em 2013 e passou os últimos anos praticamente esquecida no Senado. Recentemente, ela começou a receber uma série de emendas, o que evidencia o surgimento do debate em relação ao tema. Estimativas consideram um impacto maior que R$ 7,5 bilhões por ano, a depender do valor considerado. Pela PEC, o quinquênio não será submetido ao teto remuneratório do funcionalismo, que é o salário dos ministros do STF, hoje em R$ 39,3 mil mensais. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o gasto médio mensal por juiz, incluindo salário, indenizações, encargos, Imposto de Renda e despesas como passagens aéreas e diárias, é de R$ 48,2 mil, atualmente. Para o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a aprovação da PEC acabaria com os supersalários e conseguiria estruturar as carreiras de juízes e promotores: "Não é um agrado. Na verdade, é uma estruturação de carreira que vai ao compasso daquilo que o Congresso está prestes a terminar e executar, que é o fim dos supersalários no Judiciário", disse. A pressão para que o Senado voltasse a pautar a PEC ganhou força depois de uma sobra de cerca de R$ 3 bilhões no teto de gastos do Judiciário, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União. Outro ponto a ser levado em consideração é a aproximação de Pacheco e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Ambos estiveram em pelo menos duas ocasiões neste mês. O ministro também demonstrou interesse pela aprovação da proposta. O senador estaria disposto a atender ao Judiciário oferecendo-se até mesmo para relatar a PEC.

Impacto

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud), estudos apresentados por especialistas apontam que a PEC 63/13 poderia, facilmente, superar R$ 7,5 bilhões por ano, uma vez que o impacto total com ativos seria de cerca de R$ 3,6 bilhões anuais. Segundo a entidade, a PEC é considerada "uma verdadeira imoralidade''. Uma vez que a proposta vai na contramão do fim dos supersalários. "São carreiras que estão no topo das mais bem remuneradas do país, com salários que, somados a gratificações e benefícios, podem superar o valor permitido pela Constituição, alcançando, em alguns casos, valores acima dos R$ 100 mil. A entidade, inclusive, tem atuado presencialmente no parlamento para impedir a aprovação da Proposta por inteiro". A federação também alega que  proposta burla o teto remuneratório constitucional, na medida em que classifica o penduricalho como "verba indenizatória". "A PEC 63, mais do que tudo, poderá ter consequências indesejáveis. Explicitamente se trata de mais uma remuneração a ser recebida por essas duas categorias. Isso poderá, conforme dados apresentados, comprometer a racionalidade administrativa e a própria prestação de serviços à população.", escrevem.

Tramitação 

A proposta foi apresentada pelo ex-senador Gim Argello (PTB-DF), em 2013. O texto passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e arquivada em 2018, pelo fim da legislatura. Em 2019, foi resgatado pela também ex-senadora Selma Arruda (Podemos-MT), que foi cassada em fevereiro de 2020.  Desde que seja apontado um novo relator, a PEC pode ser votada a qualquer momento em plenário. A medida garante que juízes e procuradores devem receber "parcela mensal de valorização por tempo de exercício" de 5% do salário a cada 5 anos de "efetivo exercício em atividade jurídica".  O texto também assegura aos membros do judiciário e do Ministério Público que a sua atuação jurídica anterior seja usada para efeitos de contagem de tempo de exercício.  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

CNJ STF Luiz Fux juízes PEC 63/2013 Rodrigo Pacheco promotores Fenajud

Temas

Justiça Nota

LEIA MAIS

dinheiro público

PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS

Meio Ambiente

Câmara aprova criação do Dia Nacional da Ação Climática

ECONOMIA

Da batata ao abacate: os alimentos com mais e menos inflação nos últimos 12 meses

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Judiciário

Fux vota contra cautelares impostas por Moraes e Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES