Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Lava Jato: Lewandowski determina que Moro separe áudios de Lula e ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Lava Jato: Lewandowski determina que Moro separe áudios de Lula e demais políticos

Congresso em Foco

18/7/2016 | Atualizado 19/7/2016 às 1:37

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Decisão de Lewandowski garante a Teori palavra final sobre o assunto

Decisão de Lewandowski garante a Teori palavra final sobre o assunto
[caption id="attachment_253262" align="alignleft" width="300" caption="Decisão de Lewandowski garante a Teori palavra final sobre o assunto"][fotografo]Fotos: Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determinou nesta segunda-feira (18) ao juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância, o desmembramento de parte das investigações que envolvem o ex-presidente Lula e políticos com direito a foro privilegiado. A decisão atinge apenas os inquéritos conduzidos por Moro na 13ª Vara Federal em Curitiba. Para Lewandowski, os autos da investigação em que Lula é grampeado em diálogos ao telefone com políticos devem ser separados dos demais. O objetivo é que o ministro do STF Teori Zavascki, relator da Lava Jato no âmbito da corte, examine a legalidade dessa investigação a partir de 1º de agosto, no retorno do recesso do Judiciário - a decisão de Lewandowski, plantonista do STF nesse período, é justamente garantir que o trabalho seja realizado por Teori, o magistrado designado para o caso. O despacho de Lewandowski é uma resposta recurso ajuizado no STF pela defesa do ex-presidente da República. Os advogados solicitaram, em caráter liminar, que toda a investigação sobre Lula votasse a tramitar no STF, com a alegação de que os parlamentares flagrados em diálogos com o petista têm foro privilegiado e, consequentemente, só podem ser investigados e julgados no Supremo. "Em face do exposto, defiro a cautelar diversa da requerida, tão somente para determinar que permaneçam em autos apartados, cobertos pelo sigilo, o conteúdo das gravações realizadas no processo 5006205-98.2016.4.04.7000, envolvendo autoridades com prerrogativa de foro, até que o ministro Teori Zavascki, juiz natural desta Reclamação, possa apreciá-la em seu todo - sem prejuízo, inclusive, do reexame desta liminar", explica a decisão do magistrado. Lewandowski, ao analisar o recurso, observa que gravações autorizadas pela Justiça devem tramitar separadamente, de maneira a evitar nova nulidade das provas. Em 13 de junho, ao remeter os autos desse processo para Moro, Teori acatou reclamação ajuizada na corte pela presidente Dilma Rousseff e cassou decisões de Moro que, em 16 e 17 de março, retiraram o sigilo de conversas interceptadas entre ela e Lula, cuja divulgação levou manifestantes às ruas para pedir o impeachment da petista. Segundo o magistrado, Moro usurpou a competência do STF sobre questões relacionadas ao foto privilegiado envolvendo a Presidência da República. No despacho, o presidente do STF destaca considerar mais adequado esperar que Teori retorne de férias para analisar o caso, que também foi mantido sob sigilo. "Assim, sem prejuízo do regular andamento das centenas de feitos em trâmite perante o juízo reclamado, convém que, por ora, as gravações apontadas como ilegais permaneçam sob sigilo e isoladas dos demais elementos de prova já colhidos nos demais processos em curso na instância de piso, até o exame definitivo da presente reclamação pelo ministro Teori Zavascki", registra Lewandowski. "Usurpação" Por meio de nota depois de formalizada a decisão de Lewandowski, os advogados de Lula no caso, Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, diz agora esperar que as ações de Moro sejam definitivamente invalidadas. "Os advogados de Lula esperam que, ao final, tal como já ocorrido no julgamento da Reclamação 23.457, o STF reconheça, em definitivo, novos atos de  usurpação da competência da Corte pelo juiz Sergio Moro, invalidando, em definitivo, tais atos", diz o comunicado. Também por meio de nota, esta enviada em 8 de julho ao Congresso em Foco, a defesa de Lula já havia afirmado que "houve nova usurpação de competência [por parte de Moro] diante da autorização de uso de conversas interceptadas envolvendo parlamentares e outras autoridades com prerrogativa de foro em procedimentos investigatórios que tramitam em primeiro grau de jurisdição". Lembrando que a investigação de pessoas com direito a foro privilegiado é prerrogativa exclusiva do Supremo, o advogado observa que não cabe a Moro interferir no caso. "Por isso, esperamos que o STF possa proferir uma decisão corrigindo isso", escreveu Cristiano. Veja a íntegra da nota:

"Entendemos que houve nova usurpação de competência diante da autorização de uso de conversas interceptadas envolvendo parlamentares e outras autoridades com prerrogativa de foro em procedimentos investigatórios que tramitam em primeiro grau de jurisdição. Essa investigação somente pode ser feita pelo STF. Por isso, esperamos que o STF possa proferir uma decisão corrigindo isso.

Cristiano Zanin Martins"

Mais sobre Operação Lava Jato

Mais sobre Judiciário
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures STF Lula Justiça Judiciário Dilma corrupção Ricardo Lewandowski Teori Zavascki supremo tribunal federal operação lava-jato Lava-Jato Sérgio Moro petrolão Cristiano Zanin Martins crise brasileira

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

dinheiro público

PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS

pauta legislativa

Da economia à segurança pública: saiba o que o governo quer aprovar em 2025

Redes sociais

Moro e Mario Frias batem boca: "seu merdinha" x "palhaço"

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES