Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. STF não pode se furtar de temas espinhosos, defende Barroso

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

STF

STF não pode se furtar de temas espinhosos, defende Barroso

Em sua primeira coletiva como presidente do STF, Barroso relembrou que o STF não possui o poder de evitar julgar temas desconfortáveis.

Congresso em Foco

29/9/2023 17:47

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, declarou apoio ao fortalecimento da imprensa tradicional durante evento nesta segunda-feira (13). Foto: Antonio Augusto/secom/TSE

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, declarou apoio ao fortalecimento da imprensa tradicional durante evento nesta segunda-feira (13). Foto: Antonio Augusto/secom/TSE
Em sua primeira coletiva de imprensa concedida após a sua posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso se manifestou acerca da inclusão em pauta de julgamentos sobre temas espinhosos para a sociedade, como aborto ou repressão às drogas. De acordo com ele, uma vez levantadas ações sobre esses assuntos, a Suprema Corte não possui a opção de não julgar. A realização de julgamentos que tratam de temas polêmicos foi uma das marcas de sua antecessora, Rosa Weber, que buscou avançar em processos espinhosos até então emperrados no STF, como sobre a legalização do aborto, reconhecimento ou não da tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas e distinção entre posse de drogas para uso ou tráfico. Questionado sobre como esses assuntos seriam tratados em sua gestão, Barroso relembrou que, pela lei, a Justiça não possui o poder de recusar o julgamento. "No Direito constitucional brasileiro, não existe a possibilidade do Supremo dizer 'eu não quero julgar essa matéria porque ela é muito difícil'. Portanto, tudo que chega aqui precisa em algum momento ser julgado", explicou. A única decisão que cabe ao Supremo, nesse caso, além do mérito do julgamento, é o momento de sua inclusão na pauta. "O Supremo não pode dizer que não quer decidir sobre um assunto porque vai trazer chateação. Não é assim que funciona a vida na democracia brasileira", ressaltou. Ele também apontou para o fato de que essas ações não partem do STF, e sim de outras entidades que deram início aos processos. A pergunta sobre o tratamento de temas espinhosos citou como exemplo o caso do julgamento sobre a legalização do aborto. Apesar de contrário à proibição, ele próprio considera que terá que seguir adiante com o processo, mesmo acreditando não considerar o momento como o mais adequado. "Esse é um assunto que talvez não esteja maduro o debate. (...) É uma questão delicada, porque envolve sentimentos religiosos respeitáveis das pessoas", avaliou.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF aborto Luís Roberto Barroso

Temas

Direitos Humanos Judiciário Justiça Notícia

LEIA MAIS

economia

Governo pede ao Senado aprovação de projeto que acelera processos de falência

pauta legislativa

Da economia à segurança pública: saiba o que o governo quer aprovar em 2025

Redes sociais

Moro e Mario Frias batem boca: "seu merdinha" x "palhaço"

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES