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Crime na amazônia

PF aponta motivação e indicia mandante do assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira

Crimes foram motivados pelas atividades de fiscalização realizadas por Bruno, que defendia a preservação ambiental e os direitos indígenas.

Congresso em Foco

4/11/2024 12:07

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Bruno e Phillips: vítimas da violência na Amazônia. Foto: reprodução

Bruno e Phillips: vítimas da violência na Amazônia. Foto: reprodução
A Polícia Federal finalizou, na última sexta-feira (1/11), o inquérito sobre o duplo homicídio do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, que ocorreu em 5 de junho de 2022, nas proximidades da Terra Indígena Vale do Javari, na região de Atalaia do Norte (AM). A investigação confirmou que os assassinatos foram motivados pelas atividades de fiscalização realizadas por Bruno na área, onde ele defendia a preservação ambiental e os direitos indígenas. Durante os dois anos de investigação, a Polícia Federal indiciou nove pessoas. Os nomes deles não foram revelados. O relatório final identificou o mandante do crime, que forneceu munições para a execução dos homicídios, financiou a organização criminosa e coordenou a ocultação dos corpos das vítimas. Os demais indiciados desempenharam papéis na execução dos assassinatos e na ocultação dos cadáveres. O inquérito também revelou a atuação de grupos de crime organizado em Atalaia do Norte, envolvidos em pesca e caça ilegais. Essa atividade criminosa gerou impactos socioambientais e trouxe ameaças a servidores de proteção ambiental e comunidades indígenas. O líder do grupo criminoso foi identificado no relatório da Polícia Federal e está preso. Embora não tenha divulgado os nomes desta vez, em janeiro, a PF no Amazonas já apontava como Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como "Colômbia" como o mandante. Amarildo da Costa Oliveira e Jefferson da Silva Lima também eram apontados como executores do crime. "Colômbia" está preso desde dezembro de 2022 e é acusado de financiar as atividades criminosas, fornecer munições e coordenar a ocultação dos corpos. Ele também está sob investigação por envolvimento em atividades ilegais de pesca e tráfico de drogas, que são comuns na região de Atalaia do Norte. O inquérito destaca o clima de medo entre agentes ambientais e comunidades indígenas devido à presença de organizações criminosas, cujas atividades predatórias causam sérios impactos socioambientais. A PF acredita que a presença desses grupos fortalece uma rede de ameaças e violência, afetando diretamente aqueles que tentam proteger o território e seus recursos. Bruno Pereira e Dom Phillips desapareceram em 5 de junho de 2022, enquanto visitavam uma equipe de vigilância indígena na Terra Indígena Vale do Javari. A visita fazia parte das pesquisas de Phillips para um livro sobre a Amazônia. Ambos foram vistos pela última vez navegando no Rio Itacoaí, em uma área de intensa atividade ilegal. Após o desaparecimento, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) informou as autoridades e uma força-tarefa foi mobilizada. Os corpos deles foram encontrados após dez dias de buscas. O caso teve ampla repercussão internacional.
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