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Congresso em Foco
30/6/2016 | Atualizado às 13:52

Chico de Oliveira é um homem despojado, mas sempre afiado sobre a história brasileira e um cáustico observador da atualidade. Mesmo com uma doença renal que o obriga a fazer diálise algumas vezes por semana, não perde o hábito de tomar café na padaria mais perto de sua casa, em São Paulo. Nas conversas, palestras, artigos e livros sempre dá a impressão de que não deve nada a ninguém e pode dizer o que bem entende sobre a política, os partidos e os políticos.
Revista Congresso em Foco – O país está imerso em uma crise econômica e política. Os presidentes da República e da Câmara foram afastados, cerca de 150 parlamentares são acusados de crimes no STF e há suspeitas até sobre o Judiciário. Qual a consequência desta crise toda para a sociedade?
Chico de Oliveira – É muito grave, mas não vai dar em nada. Não haverá nenhuma consequência do ponto de vista da modificação da estrutura do Estado brasileiro. Como a eleição presidencial e para o Congresso vai demorar mais tempo, tudo isto será diluído. A última crise política profunda que tivemos foi em 1964 e deu no golpe militar. A crise de hoje não tem as mesmas proporções. Até porque parte da história brasileira foi feita pelos militares, e como eles estão fora agora, significa que as forças civis devem entrar em acordo.
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