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Corrupção na Sete Brasil era igual à da Petrobras, diz ex-presidente

Congresso em Foco

19/7/2016 | Atualizado às 21:32

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Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
O ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz afirmou que a divisão das propinas recebidas de estaleiros contratados pela empresa era uma réplica do esquema que já existia na Petrobras. Ele prestou depoimento hoje (19) ao juiz federal Sergio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba, em acordo de delação premiada acertado com o Ministério Público Federal (MPF) dentro da Operação Lava Jato. A Sete Brasil foi criada pela Petrobras para explorar o petróleo na camada pré-sal. Ferraz presidiu a empresa de 2010 a 2014 e é acusado de ter recebido propina. Ferraz falou sobre a divisão de propinas ao ser indagado por Moro sobre qual motivo os executivos da Petrobras também recebiam uma parte das propinas decorrentes dos contratos firmados pela Sete Brasil. Segundo Ferraz, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco era o responsável por replicar na empresa o esquema de propinas instalado na petrolífera. O ex-presidente da Sete Brasil disse que todos os estaleiros contratados para construir navios-sonda pagavam uma propina de 0,9% do valor do contrato. "Dois terços eram destinados ao Partido dos Trabalhadores (PT), na pessoa de João Vaccari Neto [ex-tesoureiro do partido], e o restante era dividido em duas partes iguais. Uma parte era destinada a pessoas da Petrobras e a outra, para executivos da Sete Brasil", explicou Ferraz. O réu afirmou não saber os nomes de todos os executivos da Petrobras que recebiam as propinas. "Certamente, o [ex-diretor de Serviços] Renato Duque, que o Barusco me falou. Outras pessoas, eu não tenho certeza; apenas tive conhecimento através dos inquéritos". Os executivos da Sete Brasil que recebiam comissões, segundo o depoimento, eram Ferraz, Barusco e o ex-gerente da área internacional da Petrobras, Eduardo Musa". João Carlos Ferraz disse que recebeu entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões em propinas, que foram pagas através de uma conta no banco Kramer, na Suíça. A conta teria sido aberta em 2011, em nome de uma offshore chamada Firazza. Segundo Ferraz, o valor recebido é apenas uma parte das comissões devidas pelos estaleiros, já que os pagamentos seriam feitos ao longo dos contratos - que tinham entre 10 e 15 anos de duração. O ex-presidente da Sete Brasil disse que foi apresentado a João Vaccari Neto por Pedro Barusco e Renato Duque, durante um jantar em São Paulo. "Eles falaram que tinham o desejo de aumentar ainda mais essas comissões, de modo que não apenas os estaleiros (...) pagassem, mas também os operadores de sondas", relatou. Ferraz disse que foi contra a ideia naquele momento, mas que não ficou sabendo dos desdobramentos do assunto. Mais sobre Operação Lava Jato Mais sobre corrupção
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