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Felipe Neto cria frente de advogados para defender críticos de Bolsonaro

Congresso em Foco

18/3/2021 | Atualizado às 12:19

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Após ser intimado pela Polícia Civil por crime contra a segurança nacional, o youtuber Felipe Neto organiza uma frente de advogados que vão defender gratuitamente todos que forem investigados ou processados por criticaram o presidente Jair Bolsonaro.  A informação foi revelada nesta quinta-feira (18) pela jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. A frente atenderá pelo nome "Cala a Boca Já Morreu", e segundo a reportagem, deve ser integrada pelos escritórios dos advogados André Perecmanis, Augusto de Arruda Botelho, Beto Vasconcelos e Davi Tangerino. Qualquer indivíduo que não tenha advogado constituído poderá acionar a equipe responsável pelos encaminhamentos jurídicos por meio de uma página na internet. "O Cala a Boca Já Morreu será um grupo da sociedade civil que vai lutar contra o autoritarismo e que será movido pelo princípio de que quando um cidadão é calado no exercício do seu legítimo direito de expressão, a voz da democracia se enfraquece. Não podemos nos calar. Não podemos deixar que nos calem e não vamos", disse o youtuber à Folha de S. Paulo. Na noite de quarta (17), o comunicador escreveu em seu Twitter: "Preparem-se... Vem barulho por aí. Eu não ia aceitar isso calado mas nem a pau".

Preparem-se...

Vem barulho por aí. Eu não ia aceitar isso calado mas nem a pau. - Felipe Neto (@felipeneto) March 17, 2021
Nesta manhã, a iniciativa repercutiu  na rede social. O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), chamou o projeto de "espetacular". "Bolsonaro tem que entender de uma vez por todas: vivemos em uma democracia, mesmo que ele ame a ditadura. Cala a boca já morreu!", escreveu no Twitter. Contexto O youtuber e influenciador digital Felipe Neto foi acusado de crime contra a segurança nacional e de calúnia por chamar o presidente Jair Bolsonaro de "genocida". Na época da crítica, o Brasil já somava mais de 278 mil mortes pela pandemia de covid-19. A intimação foi entregue ao youtuber na última segunda-feira (15) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. O produtor de conteúdo carioca já fez inúmeras críticas ao governo Bolsonaro. A denúncia contra Neto foi aceita pelo delegado Pablo da Costa Sartori, o mesmo que, em novembro de 2020, abriu denúncia contra Felipe Neto por supostamente veicular vídeos com tutoriais sobre sexo em seu canal no YouTube, voltado a adolescentes. Pela manhã, a juíza Gisele Guida suspendeu a investigação, da 38ª Vara Criminal do Rio, feita a pedido de Carlos Bolsonaro. De acordo com informações do O Globo, a magistrada  reconheceu a ilegalidade da instauração do procedimento criminal e determinou a imediata suspensão da investigação. Em um mês, essa foi a terceira vez que a Lei de Segurança Nacional foi usada em contexto político. O instrumento foi aprovado durante os anos de João Figueiredo na ditadura militar. O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), atualmente em prisão domiciliar, teve sua prisão decretada em flagrante durante o carnaval, após ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e invocar o AI-5. No início de março, um estudante de Uberlândia (MG) foi preso após um tuíte ser interpretado como um convite a um atentado contra o presidente. > Após enquadrada em Felipe Neto, #BolsonaroGenocida cresce no Twitter > Ministro da Justiça pede investigação de outdoor com críticas a Bolsonaro
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Justiça Bolsonaro censura mídia críticas projeto Jair Bolsonaro Defesa processo advogados Lei de Segurança Nacional segurança nacional youtuber felipe neto frente covid-19 cala a boca já morreu

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