Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. PGR dá andamento a pedido de investigação contra Campos Neto por ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Crise Yanomami

PGR dá andamento a pedido de investigação contra Campos Neto por colaboração com garimpo

PGR acatou denúncia de Jorge Kajuru, que acusa Campos Neto de omissão no controle da entrada de ouro vindo do garimpo no sistema financeiro.

Congresso em Foco

23/2/2023 | Atualizado 24/2/2023 às 17:49

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
A Procuradoria-Geral da República (PGR) deu andamento à denúncia encaminhada pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) para que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, seja investigado por suposta omissão na fiscalização de instituições financeiras investigadas por comercializar ouro obtido ilegalmente, por meio do garimpo na Amazônia. O caso foi enviado ao Ministério Público Federal do Distrito Federal, que ficará encarregada de dar o parecer final sobre a possibilidade de abertura da apuração. A denúncia foi encaminhada à PGR na segunda semana de fevereiro, logo depois de Campos Neto responder a um pedido de esclarecimento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sobre uma suposta ausência de fiscalização dos Postos de Compra de Ouro, postos de atendimento de instituições financeiras instalados em regiões garimpeiras. A defesa jurídica do BC havia afirmado que essa fiscalização era função do Ministério de Minas e Energia e da Receita Federal, não sendo sua a competência.

"Argumento deprimente"

Kajuru argumentou que a justificativa apresentada por Campos Neto "é um argumento deprimente de um órgão que claramente virou as costas e deixou que as empresas reguladas se aproveitassem da extração ilegal e aferissem lucros astronómico". Ele aponta também para as investigações sobre cinco Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) regulamentadas pelo BC e que estão sob investigação sob suspeita de comprar ouro clandestino e revender no mercado financeiro. O senador também relembrou um encontro marcado em 2022 entre Campos Neto e lideranças do Instituto Escolhas, que havia feito uma investigação sobre as principais empresas envolvidas na lavagem do ouro obtido com o garimpo, citando as DTVM. Mesmo tendo tido acesso ao relatório do instituto e de informações fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Mineração, Campos Neto não instaurou nenhum inquérito para averiguar a conduta das empresas e nem acionou qualquer órgão para apurar a suspeita de lavagem de dinheiro. Na denúncia, Kajuru ainda ressaltou que, apesar da justificativa apontada por Campos Neto, os Postos de Compra de Ouro não deixam de ser responsabilidade do BC, tendo em vista que em 2012 o Conselho Monetário Nacional os equiparou juridicamente a postos de atendimento de bancos, tornando-os oficialmente parte do sistema financeiro nacional. O sistema financeiro, na avaliação do senador, foi um dos principais responsáveis pelo crescimento do garimpo e pela crise humanitária no norte do país. "O genocídio do povo Yanomami, que se tornou um escândalo de proporções mundiais, também é de responsabilidade do mercado financeiro e a omissão do BACEN como órgão regulador precisa ser apurada com rigor", defendeu.  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Amazônia PGR garimpo BC Roberto Campos Neto yanomami

Temas

Direitos Humanos Judiciário Justiça Indígenas Ministério Público Notícia

LEIA MAIS

economia

Governo pede ao Senado aprovação de projeto que acelera processos de falência

pauta legislativa

Da economia à segurança pública: saiba o que o governo quer aprovar em 2025

Redes sociais

Moro e Mario Frias batem boca: "seu merdinha" x "palhaço"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Judiciário

Fux vota contra cautelares impostas por Moraes e Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES