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Investigação

Abin paralela: metade das espionagens foi feita nas eleições de 2020

Polícia Federal identificou pico de consultas da Abin Paralela ao sistema First Mile durante as eleições municipais de 2020.

Congresso em Foco

29/1/2024 | Atualizado às 18:01

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Informações colhidas pela Polícia Federal (PF) na operação que investiga os indícios de criação de um aparato paralelo na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para atender a interesses políticos da família Bolsonaro revelam que as eleições municipais de 2020 foram o ápice das ações clandestinas de rastreamento de celulares. Dentre as mais de 60 mil consultas realizadas pela agência ao sistema First Mile, 30 mil aconteceram no período eleitoral. O sistema First Mile foi um programa adquirido pela Abin, durante a gestão do hoje deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), que permite rastrear a localização de aparelhos celulares. A PF acredita que uma de suas atividades tenha sido a de monitorar opositores ao governo de Jair Bolsonaro, motivo pelo qual o parlamentar foi alvo de uma operação de busca e apreensão na última quinta-feira (25). Nesta segunda-feira (29), um novo mandado de busca e apreensão foi executado na residência do vereador fluminense Carlos Bolsonaro. Em sua decisão, o relator Alexandre de Moraes citou um trecho de relatório da PF com base em informações apresentadas pela Corregedoria-Geral da União (CGU), que aponta para a intensificação das atividades da suposta Abin paralela no período eleitoral de 2020. "A premissa investigativa ganha concretude com a identificação de informações sigilosas impressas pelo Del. Alexandre Ramagem possivelmente para entregar aos destinatários do núcleo político. A CGU, nesta trilha, identificou impressão de documento pelo então Diretor da Abin contendo a lista contendo informações dos Inquéritos Eleitorais da Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro. A lista (...) apresentava o número de inquérito, nome do investigado, o cargo político e o partido político", registrou a PF. A discrepância entre a quantidade de consultas ao sistema First Mile ao longo do período eleitoral em relação ao resto do tempo em que foi empregada. Além disso, a polícia judiciária rastreou uma troca de mensagens de texto entre Luciana Almeida, assessora de Carlos Bolsonaro, e Priscila Pereira e Silva, que foi assessora de Ramagem, solicitando informações sobre um inquérito policial que supostamente envolvia Jair Bolsonaro e três de seus filhos. Confira a conversa a seguir: Para Alexandre de Moraes, relator do inquérito, as provas colhidas pela PF indicam que o núcleo político da Abin paralela "se valeu de métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras, (...) bem como para fiscalizar indevidamente o andamento de investigações em face de aliados políticos". Para além de monitorar inimigos políticos, a decisão de Moraes destaca a criação de núcleos da Abin paralela para tentar vincular a imagem de rivais ao grupo armado Primeiro Comando Capital (PCC), bem como perseguir agentes públicos, citando como exemplo o servidor do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) Hugo Ferreira Netto Loss, exonerado do órgão em 2020 após coordenar operações contra o garimpo no sul do Pará. Moraes ressalta a possibilidade de a atuação da Abin contra rivais da família Bolsonaro ter sido ainda mais intensa sob a gestão de Ramagem. "Os significativos indícios colhidos pela Polícia Federal apontam a possibilidade de identificação de ainda mais núcleos de atuação da organização criminosa, com participação de outros agentes ainda não identificados", comentou na decisão.
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PF STF eleições abin Alexandre de Moraes carlos bolsonaro eleições 2020

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