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Hipocrisia e imbecilidade na oposição no Congresso Nacional

Congresso em Foco

11/12/2014 9:00

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As melhores definições que encontrei para muitos dos discursos proferidos por parlamentares da oposição nas sessões do Congresso Nacional na semana passada foram hipocrisia e imbecilidade. Hipocrisia no sentido de falsidade, fingimento, falta de sinceridade e dissimulação. Imbecilidade significando a condição de imbecil (idiota). Somam-se a esses parlamentares alguns outros como Lobão, que foi até Brasília para dar apoio à oposição, aos bagunceiros da galeria do Congresso e ao impeachment de Dilma. Lobão vai e entra no Congresso para protestar contra o fechamento das galerias, ocorrida no dia 3 passado. O fechamento ocorreu porque as galerias tinham sido tomadas, segundo o presidente Renan Calheiros, por 26 pessoas cujo objetivo era bagunçar. Esses bagunceiros foram apoiados por vários deputados e senadores (Aécio e Aloysio Nunes) do PSDB, DEM, PPS e SD (Solidariedade). Entre os bagunceiros estavam alguns personagens emblemáticos, como Marcello Reis, que posta nas redes sociais uma foto de uma arma cujo calibre é 45 e informa: "Atenção Generais! Para acabar com o terrorismo político no Brasil, só 45 mesmo". Esse elemento, no jargão de repórter policial, já foi denunciado pelo deputado Paulo Pimenta. Outro invasor das galerias foi Matheus Sathler Garcia, candidato, nas últimas eleições, do PSDB a deputado federal por Brasília. Durante a campanha eleitoral ficou conhecido, entre outras "pérolas", defender a distribuição de "cartilhas para ensinar meninos a gostar somente de mulheres" e ensinar "as mulheres a serem femininas", segundo o Correio Braziliense. Ele também defende a criação do "kit macho" e do "kit fêmea". Por ser advogado, responde a um processo ético na OAB. É esse tipo de gente que ovaciona Aécio na entrada do Congresso. O pretexto para a bagunça é que apoiavam a oposição que se coloca contra a redução do superávit primário. O que é e para que serve o superávit primário? O superávit primário é uma "reserva técnica" para pagar dívidas aos banqueiros e financistas. É proibido o uso desse dinheiro para melhorar a saúde, educação, habitação, transportes, etc. do povo brasileiro. Portanto, reduzir o superávit é importante para atender as necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras. A hipocrisia está no fato de que em 2001 o presidente Fernando Henrique Cardoso mandou medida provisória ao Congresso para diminuir o superávit primário. No entanto, nós do PT não fizemos esse escarcéu, até porque sabemos muito bem o significado do superávit primário. Sabemos que quem ganha são os banqueiros e especuladores e quem perde é o cidadão e a cidadã que trabalha. A hipocrisia é também demonstrada por dois outros fatos. Primeiro, o governador Marconi Perillo, do PSDB, mandou projeto de lei à Assembleia Legislativa de Goiás para mudar o superávit de R$ 440 milhões para um déficit de R$ 650 milhões. Entendeu: de superávit para déficit. Com a palavra o senhor Aécio. Segundo: a menina dos olhos do PSDB, Minas Gerais, tinha até o dia 2 de dezembro um déficit de R$ 1.729.952.338,39, quando a Lei Orçamentária previa arrecadar R$ 75 bilhões. Com a correção da inflação chegaria a R$ 77,7 bilhões. Chegou a R$ 63,7 bilhões: 19,1% menos que o previsto.  A expectativa de superávit primário era de R$ 2 bilhões. Inverteu-se tudo, é quase esse o valor do déficit. Com a palavra a hipocrisia, digo, o senhor Aécio Neves. Ainda, oito Estados ultrapassaram o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal: Alagoas (PSDB), Paraíba (PSB), Piauí (PSB), Sergipe (PMDB), Tocantins (PSDB/SD assumiu este ano), Paraná (PSDB), Rio Grande do Norte (DEM) e Santa Catarina (PSD). Nenhum do PT. Outra linha dos discursos da oposição era o da condenação e o combate à corrupção. Ora, essa é outra hipocrisia. Na semana passada, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) bloqueou R$ 196,7 milhões de 17 pessoas, entre os quais os ex-governadores José Roberto Arruda e Paulo Octavio, ambos do DEM. Também na semana passada, o Ministério Público de São Paulo ingressou com ação civil pública contra 11 empresas para restituição de R$ 418 milhões aos cofres públicos por irregularidades em contratos de manutenção preventiva de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). As fraudes em licitações ocorreram entre 1998 e 2008, todas em gestões (Covas, Serra e Alckmin) do PSDB. Para finalizar registro, mais uma hipocrisia: após discursos raivosos contra o PT e Dilma, os senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes não registraram seus votos contrários ao projeto de flexibilização da meta fiscal. Mais sobre orçamento
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orçamento corrupção economia PSDB FHC Aécio Neves Aloysio Nunes Ferreira OAB cptm trensalão superávit primário lobão meta fiscal Matheus Sathler Garcia Marcello Reis

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