Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Comissão de Orçamento: dos anões à farra do forró

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Comissão de Orçamento: dos anões à farra do forró

Congresso em Foco

27/5/2011 7:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Edson Sardinha

A Comissão Mista de Orçamento, que agora abriga seis parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas, tem um histórico recente de escândalos políticos. No início dos anos 90, a comissão foi alvo de uma CPI que resultou no pedido de cassação de 18 parlamentares. Seis deles foram cassados, oito absolvidos e quatro renunciaram para fugir da punição. Um dos maiores escândalos da história do Congresso, o caso ficou conhecido como ?máfia dos anões do orçamento?.

A CPI revelou, na época, que parlamentares haviam montado um esquema de cobrança de propina por meio de emendas que remetiam dinheiro para entidades ligadas a parentes e laranjas. Os deputados também faziam acordo com empreiteiras para a realização de grandes obras em troca de comissões. Descobriu-se também uma terceira ponta do esquema: parlamentares cobravam propinas de prefeitos para incluir obra no orçamento ou conseguir a liberação de uma verba. Acusado de ser o líder da quadrilha, o então deputado João Alves criou uma empresa que cobrava um determinado valor para prestar o serviço.

Como a maioria dos líderes do esquema tinha baixa estatura, os envolvidos ganharam o apelido de ?anões do orçamento?. Quase duas décadas depois desse caso, a CMO voltou a ser palco de suspeitas no ano passado.

O interesse de parlamentares pela destinação de dinheiro público para festas e outros eventos causou desgaste no Congresso e levou a Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal e a Polícia Federal a investigarem uma série de indícios de irregularidades. Os recursos públicos eram destinados por meio de emendas de deputados e senadores, aprovadas previamente pela comissão.

Expressivas quantias tinham como destino instituições fantasmas e eventos e festas, como carnaval fora de época, show de forró e rodeio e festejos juninos, que não aconteceram ou que receberam injeção de dinheiro público pra lá de generosa.

Denunciado de envolvimento no esquema, o senador Gim Argello (PTB-DF) renunciou no começo de dezembro à relatoria da Comissão de Orçamento. Os deputados e senadores propuseram um incentivo de R$ 736 milhões para comemorações a serem realizadas em 2010 por meio de um programa do Ministério do Turismo. Na proposta orçamentária de 2011, aprovada pelo Congresso, o aporte para esse tipo de eventos baixou para R$ 256 milhões, uma queda de 65%. Outros R$ 246 milhões foram para cursos de qualificação de profissionais da área de turismo.

Tudo sobre a folia com dinheiro público

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

sanguessugas

Temas

Corrupção Congresso

LEIA MAIS

economia

Governo pede ao Senado aprovação de projeto que acelera processos de falência

dinheiro público

PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS

Meio Ambiente

Câmara aprova criação do Dia Nacional da Ação Climática

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES