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Congresso em Foco
23/5/2015 | Atualizado às 13:52

Esse não foi o único lanche de peso do deputado. No dia 6 de março deste ano, uma sexta-feira, o parlamentar também estava no Jardim Botânico (RJ), igualmente na Bili Bali Sucos e fez uma refeição às 23h13. A nota tinha valor de R$ 158,18. Na alimentação de Francisco Floriano, estavam três pratos de filé mignon, duas Coca-Colas em lata, uma Coca de 500 ml, três ovos fritos, uma porção de queijo prato, duas saladas, um açaí em tigela, outro açaí de 300 ml e um hambúrguer.
Aliás, essa não foi a única nota fiscal apresentada para justificar gastos com açaí. No dia 11 de março, o parlamentar comprou um açaí com banana no valor de R$ 13,90 e ainda bancou o custo da embalagem para viagem, que custava R$ 1,00. Um outro gasto com refeição encomendada para viagem ocorreu no dia 31 de março. Conforme nota apresentada à Câmara, ele gastou R$ 53 em um “frango com embalagem”, em um restaurante da Asa Sul, em Brasília. Em todos os casos, ele pediu ressarcimento das despesas à Câmara por meio da cota criada para custear despesas atreladas ao mandato.
Nestes menos de quatro meses de legislatura, também foram identificadas outras pequenas despesas, todas custeadas com a verba da Câmara. Foram pelo menos quatro notas fiscais apresentadas para lanches no McDonald’s, além de outros documentos fiscais para pedir ressarcimento por salgados. Como o caso de uma nota de R$ 3,20 em que o parlamentar cobrou o pagamento de um “folhado doce”. O lanche ocorreu no Rio de Janeiro às 12h12 do dia 6 de março – uma sexta-feira.
A Câmara permite a utilização do cotão para despesas alimentares. No entanto, elas precisam estar vinculadas à realização da atividade parlamentar. Além disso, o art. 14 do Ato da Mesa Diretora que disciplina a utilização do Ceap, afirma que "a cota não poderá ser antecipada ou transferida de um beneficiário para outro". Ou seja, o deputado pode até se alimentar com verba da Câmara, mas isso somente pode ocorrer com a comprovação de que foi uma alimentação paga durante atividade parlamentar e o benefício não pode ser estendido a assessores, amigos, familiares ou funcionários.
Desde quarta-feira o Congresso em Foco procura o deputado fluminense para obter explicações sobre seus gastos, mas não houve retorno. Já o deputado Peninha Mendonça (PMDB-SC) disse, em nota oficial, que apesar dos custos com alimentação, ele "economizou em outros itens, tais como: publicidade, combustível, aluguel, passagens aéreas, etc."
[caption id="attachment_196260" align="alignleft" width="244" caption="E o segundo foi pago às 15h43"]
Confira algumas das notas fiscais apresentadas pelo deputado
Primeiro almoço realizado no dia 8 de fevereiro
Segundo almoço realizado no dia 8 de fevereiro
Lanche do dia 02 de maio, sábado: hambúrguer, filé, água de coco, entre outros
Lanche de 6 de março, às 23hs: R$ 158
Açaí com embalagem para viagem
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