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JBS foi a maior doadora do Ministro da Justiça nas eleições de 2014

Congresso em Foco

17/3/2017 | Atualizado às 15:22

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  O maior doador da campanha eleitoral do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) em 2014 foi a empresa JBS. A contribuição oficial de R$ 200 mil, registrada no Tribunal Superior Eleitoral, foi feita por intermédio do Diretório Nacional do PMDB. Hoje ministro da Justiça, Serraglio é citado nas investigações da Operação Carne Fraca, que investiga a venda ilegal de carnes por frigoríficos de seis estados e do Distrito Federal. Outra empresa envolvida no esquema de corrupção, a BRF - Brasil Foods, doou oficialmente R$ 1,5 milhão para a campanha presidencial de Dilma Rousseff. A Polícia Federal não apontou ilegalidade na conduta do ministro, que era deputado federal na época das investigação, mas relatou à Justiça Federal uma conversa telefônica sua com o superintendente do Ministério da Agricultura do Paraná de 2007 a 2016, Daniel Gonçalves Filho, apontado como o líder da organização criminosa. Mas a PF não poderia prosseguir na investigação do então parlamentar porque ele tem foro privilegiado. Cabe à Justiça Federal decidir se envia o caso para o Supremo Tribunal Federal, o foro apropriado para o caso. Alvo de prisão preventiva na operação, o superintendente do Ministério no Paraná é chamado de "grande chefe" por Serraglio na ligação telefônica. Então deputado federal pelo Paraná, Serraglio ligou para o superintendente em fevereiro do ano passado para obter informações sobre o frigorífico Larissa, de Iporã (PR), de Paulo Roberto Sposito, que foi candidato a deputado federal por São Paulo em 2010. Acusado de pagar propina a fiscais para evitar fiscalizações, Sposito também é alvo de prisão preventiva na operação. Grande chefe, tudo bem? Viu, tá tendo um problema lá em Iporã, cê tá sabendo? O cara que está fiscalizando lá apavorou o Paulo, disse que hoje vai fechar aquele frigorífico. botou a boca. Deixou o Paulo apavorado", afirmou Serraglio ao telefone. Gonçalves entrou em contato com o fiscal da área para ser informado sobre o ocorrido. Informado de que não haveria nada de errado na empresa, o superintendente passa a informação a Serraglio. O juiz federal Marcos Josegrei na Silva entendeu que não havia indícios da prática de crime pelo deputado Serraglio. "Não se extraem elementos suficientes no sentido de que o parlamentar esteja envolvido nos ilícitos objeto da investigação no inquérito policial relacionado a esse feito". O Ministério da Justiça divulgou nota oficial em que destaca a conclusão do Ministério Público e da Justiça Federal que não há indício de ilegalidade na conversa grampeada do ministro Serraglio. "O Ministro soube hoje, como um cidadão igual a todos, que teve seu nome citado em uma investigação. A conclusão tanto pelo Ministério Público Federal quanto pelo Juiz Federal é a de que não há qualquer indício de ilegalidade nessa conversa degravada", diz a nota.
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