Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Depois de passar pela prisão, Eike Batista quer ser senador

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Depois de passar pela prisão, Eike Batista quer ser senador

Congresso em Foco

11/2/2018 | Atualizado às 9:47

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Fernando Frazão/ABr
O empresário Eike Batista já foi um dos homens mais ricos do planeta, com uma fortuna estimada em US$ 34,5 bilhões. Hoje tem o "modesto" patrimônio de R$ 116 milhões. O bilionário que virou milionário passou três meses na prisão no ano passado, está proibido de sair à noite, aos finais de semana e feriados, e ainda tem contas a acertar com a Justiça. Mas, além de recuperar o dinheiro perdido, o que Eike quer agora é entrar para a política. Nada de Câmara ou Assembleia Legislativa, ele sonha é com o Senado.   Em entrevista ao jornal O Globo, o empresário fundador do grupo EBX diz que já recebeu convite de partidos e que ainda não tomou a decisão porque avalia suas possibilidades.  "Tem muita gente que acha que eu posso contribuir. Não tenho nenhum impedimento judicial. Não fui sequer julgado em primeira instância", disse. A Lei da Ficha Limpa só barra candidaturas de condenados a partir da segunda instância. Na entrevista a Ascânio Seleme, Eike nega que esteja de olho no foro privilegiado proporcionado por uma cadeira no Senado. "Eu quero ajudar. Eu preciso me reinventar. Hoje, sou provavelmente a maior fake news do mundo. Ninguém sabe o que eu fiz pelo Brasil. Vou mostrar o que eu já fiz. Eu trouxe para o Brasil US$ 40 bilhões em investimentos. Eu vou ajudar a não deixar projetos desnecessários serem construídos", afirmou. O empresário também conta como era sua rotina na prisão: da prática de exercícios físicos ao uso do sanitário, passando pelas revistas íntimas e pelas transações financeiras na cadeia, onde diz ter feito 36 amigos. "É deprimente ver as fiscalizações feitas dentro do presidio em busca de dinheiro que entrou ilegalmente. Fazem a gente ficar encostada na parede, de cara contra a parede, com as mãos no alto, também apoiadas na parede, vem e apalpam a gente, procuram em cada parte do seu vestuário. Até nos chinelos, tem que virar o chinelo, porque descobriram que alguns colavam o dinheiro na sola do chinelo", relatou. "Os caras são engenheiros lá dentro. E os policiais vão tirando o dinheiro que encontram. Tem gente que se agarra a quatrocentos reais como se fosse sua vida, porque vai ter que usar aquele dinheiro o mês inteiro para comer alguma coisa melhor na cantina", acrescentou. No ano passado, Eike ficou preso de janeiro a abril. Passou para a prisão domiciliar graças a habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em outubro, a domiciliar foi convertida em recolhimento noturno. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Marcelo Bretas, que cuida da Lava Jato no Rio. Ele é acusado de ter pagado ilegalmente US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB), hoje preso em Curitiba. Em fevereiro de 2017 tornou-se réu por corrupção e lavagem de dinheiro. Além de ter de ficar recolhido em casa à noite, aos finais de semana e feriados, o empresário não pode sair do país e está proibido de manter contato com outros investigados.
>> Eike Batista é solto e vai cumprir prisão domiciliar no Rio
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Gilmar Mendes corrupção Eike Batista ebx Lava-Jato

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

dinheiro público

PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS

Corrupção

PF diz que deputado do PL envolveu familiares em esquema de desvio de emendas

corrupção

Ministro da CGU contesta índice sobre corrupção: "Conversa de boteco"

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES