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Congresso em Foco
6/3/2021 | Atualizado 30/3/2021 às 18:01
Marcelo Ramos durante a entrevista em seu gabinete na Câmara[fotografo]Michel Jesus/Câmara[/fotografo][/caption]Para ele, seria ruim para o Brasil discutir o afastamento do presidente em plena pandemia, processo que paralisaria a Câmara, de acordo com o deputado, por até um ano. Na avaliação de Marcelo Ramos, o processo também não frearia os discursos e as ações de Bolsonaro em relação à disseminação da doença e das mortes causadas pela covid-19.
"Todos que acompanham um processo de impeachment sabem que ele não começa hoje e termina amanhã. É longo, demora e paralisa o país. Tudo o que o Brasil não pode, neste momento, é ser paralisado", afirma. "A oposição e a crítica a Bolsonaro podem e devem ser feitas de maneira dura por quem acha que deve fazê-las, mas, sinceramente, não acho que é o momento de criar mais instabilidade institucional. Precisamos do mínimo de tranquilidade para enfrentar os efeitos sanitários, econômicos e sociais da pandemia", emenda. Para ele, só depois de superada essa etapa crítica é que o país terá condições de discutir as responsabilidades pelo agravamento da tragédia que já levou a vida de mais de 260 mil brasileiros.
Na mesma entrevista, concedida na última quinta-feira no gabinete da Vice-Presidência, Marcelo Ramos diz que não há chance de a PEC Emergencial passar pela Comissão de Constituição e Justiça (PEC) e por uma comissão especial antes de ser analisada pelo plenário, como quer a oposição. O objetivo, segundo ele, é aprovar na próxima semana o texto que abre caminho para a volta do auxílio emergencial da mesma forma que ele saiu do Senado.
O deputado também diz que acredita que a reforma administrativa será aprovada pelo Congresso ainda no primeiro semestre e que a tributária sairá até o fim do ano. Para ele, o diferencial de Lira em relação a Maia é que o alagoano terá melhor relacionamento com o ministro Paulo Guedes na comparação com o seu antecessor.
"O pensamento econômico do Rodrigo Maia talvez tenha mais afinidade com o do Guedes do que o do próprio Arthur Lira, mas Lira tem mais boa vontade com Guedes", ressalta. "A tendência é o ministro ter mais tranquilidade com suas pautas sob a presidência de Arthur Lira", acrescenta.
Marcelo Ramos também promete que, embora a atual gestão da Câmara tenha recebido apoio em peso da bancada ruralista, não haverá retrocesso na pauta ambiental. Segundo ele, o agronegócio brasileiro aprendeu que práticas danosas ao meio ambiente implicam prejuízo para os seus negócios, com a retaliação econômica de outros países.
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