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Dirceu diz que não vai "brigar com a cadeia" em entrevista à Folha

Congresso em Foco

20/4/2018 10:10

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Apesar de condenado a mais de 30 anos, Dirceu cumpre em liberdade

Apesar de condenado a mais de 30 anos, Dirceu cumpre em liberdade

 

[fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil[/fotografo]

Com 72 anos, Dirceu admitiu que "é uma hipótese" ao ser questionado sobre a possibilidade de ser preso agora para não sair nunca mais

 

Após ter recurso negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o ex-ministro de Lula José Dirceu afirmou que não pode "brigar com a cadeia". Em entrevista à jornalista Monica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o petista também admitiu a possibilidade de ficar para sempre na cadeia.

O TRF negou, na tarde de ontem (19), o recurso da defesa de Dirceu e confirmou a condenação a 30 anos e 9 meses de prisão no âmbito da Operação Lava Jato, abrindo caminho para que o juiz federal Sergio Moro exija o início da execução da pena. Com 72 anos, Dirceu admitiu que "é uma hipótese" ao ser questionado sobre a possibilidade de ser preso agora para não sair nunca mais.

"Não muda nada. Preso ou aqui fora, vou fazer tudo o que eu fazia: ler, estudar e fazer política. Eu tenho que cumprir a pena. Eu não posso brigar com a cadeia. O preso que briga com a cadeia cai em depressão, começa a tomar remédio", disse o ex-ministro.

Ele afirmou que chegou muito deprimido ao Complexo Médico-Penal de Pinhais (CMP), em Curitiba, onde ficou preso provisoriamente entre 2015 e 2017 e leu 100 livros no período em que ficou preso e trabalhou na biblioteca da prisão.

Dirceu também respondeu sobre a convivência com o ex-deputado Eduardo Cunha, preso desde 2016. Ele classificou o ex-presidente da Câmara, que conduziu o processo de impeachment de Dilma Rousseff, como uma pessoa quieta e muito disciplinada, que dedica partes do tempo para ler a bíblia e os processos contra ele. "É uma convivência normal. Vamos limpar os banheiros? Vamos. Vamos lavar os corrimões? Vamos."

Sobre o também ex-ministro Antonio Palocci, afirmou que só o encontrou uma vez, na Polícia Federal. Lá, Dirceu afirmou que Palocci disse a ele que iria relatar como era o caixa dois no Brasil e que Leo Pinheiro, ex-executivo da empreiteira OAS, iria "salgar o Lula". Quando voltou ao CMP, afirmou a Eduardo Cunha e João Vaccari que achava que Palocci faria uma delação premiada. A declaração foi recebida com indignação por ambos. O acordo dele está em fase de negociação.

Dirceu reclamou ainda da "tortura psicológica" com a publicitária Monica Moura, esposa de João Santana, para fazer delação e afirmou que o pior para Lula já passou. "O pior para ele já aconteceu: a indignidade de ser condenado e preso injustamente. Depois disso, tem que se adaptar às condições e transformar elas em uma arma para você. Esse é o pensamento. Mas eu acho que raramente um ser humano suporta ficar um ano num banheiro e quarto vendo três vezes por dia alguém trazer comida para ele", disse Dirceu.

Eleições

O ex-ministro também afirmou que, se os partidos de esquerda - PSOL, do PC do B, o PT, o PDT e PSB - se unirem no segundo turno, há possibilidade de ganhar as eleições. Para ele, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, recém-filiado ao PSB e cotado como presidenciável do partido, é "um candidato que pode ser cooptado pela direita", mas ainda é uma incógnita.

<< Leia a íntegra da entrevista À Folha de S. Paulo

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