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Congresso em Foco
22/4/2018 | Atualizado às 19:29
<< Lula se manifesta pela primeira vez após prisão: “Continuo desafiando a Lava Jato a provar que cometi crime” << Preso, Lula perde apoio, mas ainda lidera. Sem ele, Marina empata com Bolsonaro, aponta Datafolha"Primeiro, que eu não tenho medo das denúncias contra mim, porque sou inocente. E não sei se meus acusadores são inocentes. Segundo, eu poderia ter fugido. Estive na divisa do Paraguai com o Brasil, estive em Foz do Iguaçu, vizinho do Uruguai e da Argentina. Eu poderia ter saído, poderia ter ido para uma embaixada", afirma o ex-presidente. Assista ao vídeo: "Não quis fugir porque quem é inocente não corre, enfrenta os problemas. E quero provar minha inocência. Se tem político que não tem honra e não se defende, eu tenho muita honra e quero me defender. É por isso que estou muito tranquilo e vou a Curitiba saber o que 'seu Moro' quer, o que 'seu Dallagnol' quer. Saber se eles estão dispostos a discutir comigo e debater, publicamente, os processos", acrescenta o petista, referindo-se ao juiz que o condenou e o coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol. "Quero provar que eles estão mentindo a meu respeito. Eles sabem que [a acusação] é mentira e estão quase que serviçais da Globo. A Globo é que dá veracidade à mentira que eles contam, e eu resolvi enfrentá-los", continua Lula, antes de exortar seus correligionários à "luta". "Estou com a consciência tranquila dos inocentes." Trincheira e ação de cinema O que se seguiu ao anúncio de que Lula, que desperta idolatria e revolta Brasil afora, seria preso paralisou o país com cenas de cinema durante três dias seguidos de noticiário intenso. Cercado de apoiadores, o petista ficou entrincheirado no sindicato, berço do PT em São Paulo, desde a noite da quinta-feira 5 de abril, quando o juiz Sergio Moro ordenou sua prisão como prazo especial em razão da "dignidade do cargo" que Lula exerceu. Na manhã do sábado (7) houve discursos inflamados – com destaque para o do próprio Lula, que falou por 55 minutos – depois da missa em memória de dona Marisa Letícia, esposa de Lula morta no ano passado. No caminho de volta do palco, improvisado em cima de um caminhão, para o sindicato, Lula foi carregado nos braços pela militância apaixonada, de maneira a produzir a foto que, certamente, será utilizada nas próximas campanhas do PT.
A certa altura do sábado (7), o prazo fixado por Moro estava vencido há mais de 25 horas, e a militância mobilizada continuava a impedir o início do cumprimento da pena de seu líder maior. Para tanto, cogitava-se a formação de um cordão humano para evitar a remoção do petista. A confusão foi grande no final daquela tarde, quando Lula se preparava para deixar o local. No instante em que seu carro se aproximava de uma das saídas do prédio do sindicato, seguranças tentavam abrir um portão do sindicato e, sem sucesso, iniciou-se um empurra-empurra, o que resultou no portão quebrado (leia mais e veja o vídeo da confusão).
Temia-se um confronto entre a polícia e os manifestantes. Na iminência da prisão de Lula, a situação deu sinais de que poderia sair do controle já na sexta-feita (6), em mais de 50 pontos do país, quando grupos como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Frente Brasil Popular promoveram ações como interrupções de estradas com barricadas e pichações com palavras de ordem em defesa do líder petista. A animosidade foi mantida nos dias seguintes, quando grupos pró e contra Lula saíram às ruas e, em situações pontuais, deixaram autoridades policiais sob alerta. Foram diversos os registros de agressão mútua.
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