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Presidente do Ibama pede exoneração um dia após criticar Bolsonaro e ministro

Congresso em Foco

7/1/2019 | Atualizado às 13:24

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Um dia após se envolver em uma discussão com o presidente Jair Bolsonaro e o novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Suely Araújo, pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira (7). O pedido foi aceito de imediato por Salles. Ela será substituída pelo procurador ligado ao Ibama Eduardo Bim, que é especialista em Direito ambiental e tributário. Em nota divulgada ontem à noite, Suely criticou comentários feitos presidente da República e do ministro do Meio Ambiente questionando um contrato de R$ 28,7 milhões feito pelo Ibama para o aluguel de veículos. Segundo ela, eles demonstraram "completo desconhecimento da magnitude" do órgão e das suas atribuições.

Bolsonaro e ministro do Meio Ambiente demonstram "completo desconhecimento" do Ibama, diz presidente do órgão

A confusão começou nesse domingo, quando Ricardo Salles reproduziu, no Twitter, um trecho do Diário Oficial da União com o extrato do contrato. "Quase 30 milhões de reais em aluguel de carros, só para o Ibama...", escreveu. Bolsonaro não só compartilhou a mensagem como acrescentou: "Estamos em ritmo acelerado, desmontando rapidamente montanhas de irregularidades e situações anormais que estão sendo e serão COMPROVADAS e EXPOSTAS. A certeza é: havia todo um sistema formado para principalmente violentar financeiramente o brasileiro sem a menor preocupação!". O presidente apagou o comentário posteriormente e deixou no ar apenas o questionamento feito pelo auxiliar. Na carta de demissão, Suely diz que deixa o cargo por saber pela imprensa que Eduardo Bim seria o seu sucessor. O ministro do Meio Ambiente afirmou que não há relação entre a exoneração da presidente do Ibama e a polêmica de domingo. A troca no comando do órgão, segundo ele, já estava prevista. Na nota divulgada ontem à noite, Suely negou que houvesse irregularidades no contrato do instituto questionado pelo n ovo ministro. "A presidência do Ibama refuta com veemência qualquer insinuação de irregularidade na contratação. Espera, por fim, que o novo governo dedique toda a atenção necessária às importantes tarefas a cargo do Ibama, e não a criar obstáculos à atuação da Autarquia", concluiu a atual presidente. De acordo com a agora ex-presidente do Ibama, o valor do contrato foi reduzido ao longo do processo licitatório, aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Suely sugeriu que o novo governo pretende criar obstáculos à atuação do órgão. Veja a íntegra da carta de demissão de Suely Araújo: "Excelentíssimo Senhor Ministro, 1. Cumprimentando-o cordialmente, sirvo-me do presente para formalizar minha solicitação de exoneração do cargo de Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 2. Considerando que a indicação do futuro Presidente do Ibama, Sr. Eduardo Bim, já foi amplamente divulgada na imprensa e internamente na Instituição ainda em 2018, antes mesmo do início do novo Governo, entendo pertinente o meu afastamento do cargo permitindo assim que a nova gestão assuma a condução dos processos internos desta Autarquia. 3. Assim, comunico que a partir de amanhã, 08 de janeiro, não exercerei mais as funções de Presidente do Ibama. Nesse sendo, solicito que quando da publicação do ato, nele conste que trata-se de exoneração a pedido com efeitos a partir de 08/01/2019."
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TCU Jair Bolsonaro Ibama ministério do meio ambiente Suely Araújo Ricardo Salles Eduardo Bim

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