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Entidades processam Piquet e pedem indenização de R$ 10 milhões

"Não foi uma ofensa ao Lewis Hamilton, mas a toda a coletividade e aos valores de inclusão e diversidade. A resposta de Hamilton foi elegante e precisa, um chamado para a ação contra todos os tipos de discriminação", explica Márlon Reis.

Congresso em Foco

5/7/2022 | Atualizado às 12:23

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O ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet se tornou alvo, nessa segunda-feira (4), de uma ação civil pública por causa de suas falas homofóbicas e racistas contra o heptacampeão Lewis Hamilton. A petição, movida pelas entidades Educafro, Centro Santo Dias, Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafh), é assinada pela equipe do advogado Márlon Reis. A ação pede uma indenização de R$ 10 milhões em favor da população negra. Segundo Márlon, o objetivo do processo é a reparação de dano moral coletivo e dano social infligidos à população negra, à comunidade LGBTQIA+, e ao povo brasileiro de modo geral. "Não foi uma ofensa ao Lewis Hamilton, mas a toda a coletividade e aos valores de inclusão e diversidade. A resposta de Hamilton foi elegante e precisa, um chamado para a ação contra todos os tipos de discriminação", explica o advogado. A ação também propõe que Piquet seja obrigado a publicar um pedido público de desculpas e que, caso volte a dar declarações com teor racista ou homofóbico, pague multa no valor de R$ 100 mil por ocorrência. As falas racistas foram feitas pelo ex-piloto enquanto ele comentava a batida de Hamilton com o piloto Max Verstappen, na qual o britânico acertou a roda traseira esquerda de Verstappen. Ele usou o termo "neguinho" para se referir ao britânico. "As falas emitidas pelo ex-corredor são extremamente danosas e não podem ficar impunes, especialmente em razão da repercussão mundial que o caso tomou", defende a a coordenadora da área jurídica da Aliança Nacional LGBTI+, Amanda Souto Baliza. Segundo o diretor presidente da Aliança, Toni Reis, o racismo é "primo-irmão" da LGBTIfobia e ambos devem ser combatidos de maneira veemente. "Temos que enfrentar todas as formas de discriminação com base na interseccionalidade das pessoas. Juntos venceremos contra a LGBTIfobia, o racismo e outras formas de discriminação", diz Toni. Além dos comentários racistas, o ex-piloto também usou falas homofóbicas contra Hamilton em entrevista. Ao relembrar de um Grande Prêmio de Fórmula 1 de 2016, em que o finlandês Nico Rosberg venceu uma disputa contra Hamilton, Piquet fez chacota do britânico. "O Keke [pai de Nico]? Era um bosta, não tinha valor nenhum. É que nem o filho dele [Nico]. Ganhou um campeonato. O neguinho devia estar dando mais c. naquela época, aí tava meio ruim", disse, às gargalhadas, na entrevista que já foi retirada do ar. (Por Edson Sardinha)
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Justiça homofobia Marlon Reis racismo Toni Reis LGBTQIA+ Lewis Hamilton Amanda Souto Baliza Nelson Piquet

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