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Congresso em Foco
25/6/2021 | Atualizado 10/10/2021 às 17:05
Não há surpresa. Bolsonaro se elegeu prometendo acabar com reservas indígenas, ofendendo quilombolas e reclamando das dificuldades de desmatar para produzir. Como se houvesse uma relação de causa e efeito entre as duas ações. O debate da crescente agricultura sustentável e um agronegócio que combina produção e preservação, já em curso em diversas frentes brasileiras, parecem temas modernos demais para este governo.
A célebre frase dita por Ricardo Salles - “é hora de passar a boiada” - em reunião oficial filmada não surpreende quem já conhecia o ministro antes de sua nomeação. Salles, que agora é investigado por ter dificultado a maior apreensão de madeira já feita no Brasil, havia sido condenado por improbidade administrativa quando secretário de estado, em São Paulo.
Apesar de parecer bem protegido, o ministro da boiada tem agora um adversário à altura. Saiu Trump, entrou Biden, que recolocou os EUA no Acordo de Paris e já disse que capacitará os trabalhadores e empresas americanas para liderar uma revolução de energia limpa.
O cenário é desastroso para o Meio Ambiente no Brasil. Bolsonaro, seu novo ministro, a bancada do boi e o centrão fortalecidos, enfraquecendo regras de proteção ambiental, assolando terras indígenas e violando direitos humanos. Do outro lado, um planeta inteiro pensando em uma retomada verde, para que o mundo pós-pandemia seja mais sustentável, diverso, agregador e saudável.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
*Mariana Lacerda é advogada e Gestora Pública de formação. Porta-voz (presidente) da Rede Sustentabilidade no Estado de São Paulo.

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