Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. PGR denuncia Gleisi, Lula, Palocci e Paulo Bernardo na Lava Jato por ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

PGR denuncia Gleisi, Lula, Palocci e Paulo Bernardo na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro

Congresso em Foco

30/4/2018 | Atualizado às 21:06

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Gleisi e Paulo Bernardo

Gleisi e Paulo Bernardo
Agência Brasil
  A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, nesta segunda-feira (30), o ex-presidente Lula, o ex-ministro Antônio Palocci e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. A denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) também inclui o marido de Gleisi e ex-ministro, Paulo Bernardo; o chefe de gabinete da senadora, Leones Dall'Agnol, e o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht.
<< Leia a íntegra da denúncia
A denúncia apresentada pela PGR afirma que, em 2010, a empreiteira prometeu a Lula uma doação de US$ 40 milhões em troca de favorecimentos às empresas do Grupo Odebrecht. Segundo as investigações, a quantia estimada em R$ 64 milhões em valores da época ficou à disposição do PT e foi usada pela sigla para impulsionar financeiramente a campanha de Gleisi ao governo do Paraná, em 2014. A PGR pede que Lula, Paulo Bernardo, Palocci e Leones sejam condenados por corrupção passiva e Marcelo Odebrecht por corrupção ativa. Gleisi é acusada de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Além dos pedidos de condenação, a PGR também pede que o ex-presidente e os ex-ministros pagem multa de US$ 40 milhões, além de R$ 10 milhões a título de reparação de danos, material e moral coletivo, respectivamente. Gleisi, Paulo Bernardo e Leones também são alvos de pedido de ressarcimento ao erário de R$ 3 milhões. A denúncia tem origem em inquérito 4342, aberto com base nas delações premiadas de executivos da Odebrecht. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirma no documento que, além dos depoimentos dos delatores, há provas documentais, como planilhas, mensagens e informações obtidas por meio de quebra de sigilos telefônicos."Há, ainda, confissões extrajudiciais e comprovação de fraude na prestação de informações à Justiça Eleitoral. Ressalte-se que até o transportador das vantagens indevidas foi identificado", diz parte do documento encaminhado ao gabinete do ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no Supremo. Raquel afirma que o Grupo  Odebrecht recebeu, em contrapartida, um aumento da linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a Angola por meio de assinatura de Protocolo de Entendimento entre os dois países, em junho de 2010. O documento foi referendado pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do qual o ex-ministro Paulo Bernardo fazia parte. A empreiteira recebeu do governo angolano parte dos valores conseguidos com financiamentos liberados pelo BNDES por atuar como exportadora. O limite de crédito do país africano foi a R$ 1 bilhão devido ao acordo. Ainda segundo a denúncia, Gleisi e Paulo Bernardo aceitaram receber uma doação de R$ 5 milhões para a campanha da senadora ao governo do Paraná. O valor seria pago via caixa dois, com Leones e Benedicto Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura e diretor do setor de Operações Estruturadas, o "departamento da propina", agindo como intermediários. A PGR afirma que, dos R$ 5 milhões, pelo menos R$ 3 milhões foram recebidos em oito parcelas de R$ 500 mil.  Os pagamentos foram feitos entre outubro e novembro de 2014. Para lavar o dinheiro, Gleisi teria declarado à Justiça Federal despesas inexistentes que somaram cerca deR$ 1,8 milhão. Para Raquel, o esquema tinha quatro núcleos. O núcleo político era formado por Lula, Gleisi, Paulo Bernardo e Palocci; Marcelo Odebrecht comandava o núcleo econômico e Leones Dall'Agnol o administrativo. Já o núcleo financeiro era tocado por doleiros encarregados de coletar e distribuir o dinheiro.
<< Saiba de que são acusados os seis senadores réus da Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF Lula corrupção Lavagem de dinheiro PGR denúncia antonio palocci Raquel Dodge paulo Bernardo gleisi Hoffmann operação lava-jato Lava-Jato Odebrecht edson fachin Marcelo Odebrecht Leones Dall'Agnol

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

dinheiro público

PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS

pauta legislativa

Da economia à segurança pública: saiba o que o governo quer aprovar em 2025

Redes sociais

Moro e Mario Frias batem boca: "seu merdinha" x "palhaço"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Judiciário

Fux vota contra cautelares impostas por Moraes e Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES