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Para sociedade, Amazônia sucumbe ao crime e o governo não age

Eleitores brasileiros consideram que atual governo nada faz para combater os crimes na Amazônia e que essa deve ser uma prioridade

Rudolfo Lago

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14/8/2022 | Atualizado às 12:14

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Primeiras ações do governo na área ambiental representam retomada da política de preservação, diz colunista. Foto: Agência Brasil

Primeiras ações do governo na área ambiental representam retomada da política de preservação, diz colunista. Foto: Agência Brasil
Tráfico de drogas, grilagem de terras, desmatamento, garimpo ilegal. O crime organizado tomou conta da maior floresta do planeta, uma área que corresponde a mais da metade do território brasileiro. E o governo Jair Bolsonaro assiste à evolução de tudo isso de forma passiva, talvez até estimulando essa evolução. Essa parece ser a percepção da sociedade brasileira a partir de uma pesquisa encomendada pelo Instituto Clima e Sociedade ao PoderData, à qual o Congresso em Foco teve acesso. De acordo com a pesquisa, 81% dos eleitores brasileiros consideram que a proteção da Amazõnia legal, que corresponde a 58% do território brasileiro, deve estar entre as prioridades dos candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro deste ano. Numa rodada anterior da pesquisa, em junho, esse percentual era de 76%. E, para 65% dos entrevistados, o atual governo não trabalha para conter as práticas criminosas na floresta. Veja abaixo a pesquisa completa: A pesquisa ouviu 3 mil eleitores de todo o país entre os dias 28 e 30 de julho. Apenas 17% dos entrevistados disseram considerar que o governo Bolsonaro trabalha para conter os crimes ambientais cometidos na Amazônia.

Tráfico de drogas é o crime que mais prejudica 

O tráfico de drogas, que acontece especialmente nas fronteiras da floresta com os países vizinhos ao Brasil, é apontado como o crime que mais prejudica a Amazônia e suas populações. Essa foi a resposta de 39%. Em seguida, aparece a grilagem de terras com 17%. O garimpo ilegal vem depois, com 13%. A corrupção foi apontada por 9%. A exploração ilegal de madeira por 8%, e o tráfico de animais foi a resposta de 4%. Um dado que reforça que há a sensação dos eleitores deve corresponder á realidade é que o maior percentual de respostas no sentido de afirmar que o governo não está trabalhando para conter os crimes ambientais apareceu exatamente na região Norte, que concentra a maior parte da Amazônia. Para 69% dos eleitores da região Norte, há essa ineficiência do atual governo no combate aos crimes na floresta. Para o sociólogo Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o resultado mostra que o governo de fato não tem o controle da situação, e que a população sente os efeitos disso na pele. De acordo com infomações do Anúário 2022 do Fórum, a violência letal na Amazônia foi 38% superior à das demais regiões do país. Entre as vítimas este ano desta violência estão o jornalista britânico Don Phillips e o ambientalista Bruno Pereira. Segundo Renato, hoje mais de 20 organizações criminosas regionais e duas nacionais disputam na região amazônica as rotas dos tráficos de armas e drogas.

Prioridade 

Segundo a pesquisa, 49% apontam como ruim ou péssima a atuação do atual governo na proteção da floresta. Se a pesquisa aponta a percepção de que o atual governo pouco ou nada faz, aponta também que a população quer do próximo presidente uma ação mais assertiva de proteção à Amazônia. Para a grande maioria, 81%, essa deve ser uma prioridade.  , Para 44%, a preservação da floresta é "muito importante" para a imagem do Brasil no exterior. Para 62%, proteger a floresta teria um impacto positivo no combate à fome. E para 65%, a preservação é importante para o desenvolvimento econômico.
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Meio Ambiente Amazônia pesquisa tráfico de drogas tráfico de armas crimes ambientais Floresta Amazônica eleições 2022 garimpo ilegal desmatamente

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