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Maior no segundo turno, abstenção nas eleições chega a 21%

Congresso em Foco

31/10/2010 21:08

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Mário Coelho

O índice de abstenção no segundo turno da disputa presidencial foi maior do que na primeira rodada. Neste domingo (31), deixaram de votar 28.096.394 eleitores - 21,33% do total. No primeiro turno o número foi de 24.610.296 (18,12%).

Hoje, a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil com 55,80% dos votos válidos. A abstenção de 28 milhões foi 2,4 vezes maior que a diferença de 11,6 milhões de votos entre a petista e José Serra (PSDB).

Ou seja, na hipótese de todos os não-votantes terem comparecido às urnas e escolhido o tucano, o presidente eleito do Brasil seria outro: Serra. Na hipótese inversa, o PT e Dilma teriam conseguido uma vitória esmagadora sobre o PSDB.

O número ainda pode mudar, já que ainda restam 2,67% dos sufrágios para serem apurados.

A diferença entre as faltas nas duas rodadas é de 3.486.098. É como se quase todo o eleitorado de Goiás (4.061.371) deixasse de votar de uma vez só.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou que, tradicionalmente, há um aumento no índice de abstenção entre o primeiro e segundo turno. Tanto que, por conta disso, a Justiça Eleitoral fez campanhas para os eleitores comparecerem às urnas.  

Lewandowski citou diferentes possibilidades para justificar o aumento na abstenção. Para ele, o maior foi o feriado prolongado. Além do dia de Finados, na terça-feira (2), muitos estados decretaram ponto facultativo na segunda (1º) por conta do dia do funcionário público, que aconteceu na quinta-feira passada (28). Alguns servidores não trabalharam nem na sexta-feira.

No entanto, o presidente do TSE disse que não há como mudar a data do segundo turno, já que o intervalo de quatro semanas é previsto pela Constituição Federal. "Nós temos que pensar no deslocamento do feriado", disse.

Para o ministro, também influenciaram o crescimento as condições climáticas adversas em alguns estados, como a seca no norte do país e as fortes chuvas no Rio Grande do Sul. "Tradicionalmente há uma oscilação para maior. Não me parece que seja um número muito significante", afirmou.

Lewandowski comparou a ausência com a votação nas últimas eleições para o parlamento europeu.  Lá, somente 30% dos eleitores compareceram para votar. No entanto, o voto para o parlamento europeu é facultativo.

Por último, o presidente do TSE ponderou que a forte votação obtida pela senadora Marina Silva (PV) no primeiro turno - 19,6 milhões (19,33%) - pode ter influenciado na abstenção também.

No entanto, ele descartou que a troca de acusações e o baixo nível da campanha no segundo turno tenha influenciado. "Não quero supervalorizar a troca de farpas. Essa troca de farpas mais intensa se manteve no nível de normalidade", disse, acrescentando que não cabe à Justiça Eleitoral fazer essa avaliação. "Isso eu deixo para os sociólogos, historiadores, politicólogos e até antropólogos."

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