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Podemos anuncia recurso contra decisão do STF sobre sobras eleitorais

Podemos afirma que modulação de decisão sobre sobras eleitorais deveria receber oito votos no STF para ser adotada. Decisão recebeu seis.

Congresso em Foco

29/2/2024 | Atualizado às 17:23

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Podemos afirma que modulação de decisão sobre sobras eleitorais deveria receber oito votos no STF para ser adotada. Decisão recebeu seis. Foto: STF/Divulgação

Podemos afirma que modulação de decisão sobre sobras eleitorais deveria receber oito votos no STF para ser adotada. Decisão recebeu seis. Foto: STF/Divulgação
A executiva nacional do Podemos anunciou que apresentará um recurso contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que elimina o critério 80-20 da segunda etapa de distribuição de sobras eleitorais em 2022. Apesar de concordar quanto ao mérito da decisão, o partido alega que a parte que trata da preservação dos mandatos dos sete deputados eleitos por este modelo não cumpriu os requisitos formais para surtir efeito. Na última quarta-feira (28), o STF considerou inconstitucional a adoção do limite de 80% do quociente partidário e 20% do quociente eleitoral para a inclusão de candidatos a cargos do Legislativo na segunda etapa de distribuição das sobras eleitorais, retornando à norma anterior, que permitia a inclusão de todos os candidatos de todos os partidos. A Corte, porém, atribuiu efeito ex nunc à decisão, fazendo com a abertura na disputa pelas sobras se aplique apenas a partir das eleições de 2024. O Podemos, a Rede, o PSB e o PP, partidos que apresentaram as três ações que resultaram no julgamento, pediram originalmente que a declaração de inconstitucionalidade do critério 80-20. No entendimento dos partidos, o modelo válido era o vigente até 2021, em que todos os partidos participavam. Isso resultaria na substituição de sete quadros da Câmara dos Deputados. O entendimento de seis ministros, incluindo o presidente Luís Roberto Barroso, foi de que isso poderia comprometer a segurança jurídica do resultado das eleições de 2022. "Esta decisão deveria ser seguida de imediato, como regra legal. A modulação (efeitos futuros) só pode ser realizada se houver maioria qualificada (dois terços de seus membros), art. 27 da Lei n. 9.868/99), com 8 votos. E isso não ocorreu", argumentou contrariamente a defesa jurídica do Podemos. O artigo em questão estabelece que "ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o STF, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado". O partido afirma respeitar a Corte, mas insiste "que as decisões devem seguir estritamente a lei, especialmente sobre o quórum qualificado para modulação dos efeitos". Caso o STF acate o recurso e a decisão se aplique às eleições de 2022, o Podemos contará com dois quadros a mais no Congresso Nacional, consolidando uma bancada de 18 deputados.
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