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Empresa de Prudente ganhou R$ 23 milhões em cinco anos

Congresso em Foco

13/6/2012 | Atualizado às 9:27

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A Serquip, a empresa que tem participação da família do ex-deputado distrital Leonardo Prudente (DEM), ganhou R$ 23 milhões dos cofres do Governo do Distrito Federal entre 2007 e 2012. Até 2010, na gestão dos governadores José Roberto Arruda (ex-DEM) e Rogério Rosso (PMDB), foram R$ 18 milhões, média de mais de R$ 4 milhões por ano. Na administração de Agnelo Queiroz (PT), foram mais de R$ 5 milhões, numa média semelhante à anterior, segundo dados do Siggo, o sistema que registra os gastos do governo do Distrito Federal. GDF recontratou empresa ligada a Cachoeira e Delta Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco A Serquip é que faz a incineração de lixo hospitalar no Distrito Federal. Até este ano, trabalhava sem licitação com contrato emergencial. Em julho de 2010, teve 70% de suas cotas vendidas para a norte-americana Stericycle. Na gestão Agnelo Queiroz (PT), houve uma licitação, mas todas as concorrentes foram desclassificadas antes de apresentarem seus preços. A Serquip - citada como aliada pela quadrilha de Carlinhos Cachoeira nos grampos da Operação Monte Carlo - apresentou seu preço: R$ 8 milhões por ano e ganhou a concorrência. Em 1º de julho, o Diário Oficial oficializou a vitória da empresa, após negar os recursos das concorrentes. De acordo com a assessoria do Governo do Distrito Federal, as concorrentes foram desclassificadas porque não apresentaram documentos para comprovarem a capacidade de atender à queima de lixo hospitalar. As empresas discordam. A Quebec Serviços, por exemplo, diz que mostrou atestado dizendo que trabalhou em 2010 e 2011 para a prefeitura de uma cidade do entorno de Brasília. Um erro na digitação do documento teria atrapalhado a comprovação de um ano de experiência da empresa. "Houve um erro de digitação e apareceu só 2011. Ficamos só com três meses de experiência. Depois, apresentamos uma carta da secretária de Meio Ambiente de Cidade Ocidental (GO), em que ela disse que era apenas erro de digitação, mas ele não aceitaram", contou ao Congresso em Foco o procurador da Quebec, Ério Magalhães. Mesmo com uma planilha de coleta de resíduos nos períodos alegados, os recursos foram negados pela comissão de licitação. Em nota, o GDF disse ao site que "todo o processo foi devidamente acompanhado pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público do Distrito Federal". O governo de Brasília destacou que a Serquip apresentou um valor - R$ 8 milhões por ano - que é 45% menor ao que ela cobra atualmente com o contrato emergencial. No momento, o resultado da concorrência pública está em fase de homologação pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal. Veja a íntegra da nota do GDF Sem retorno A reportagem procurou Prudente e a Stericyle, mas não obteve retorno dos recados deixados. Idalberto Matias, o Dadá, que foi solto por decisão judicial, não foi localizado pela reportagem, assim como seus advogados. O site também não conseguiu falar com os defensores de Carlinhos Cachoeira, preso há cerca de três meses.
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