Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Reconvocação de Marconi não será prioridade para CPI

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Reconvocação de Marconi não será prioridade para CPI

Congresso em Foco

18/7/2012 | Atualizado às 20:22

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_37992" align="alignleft" width="319" caption="Na volta do Congresso, diz Vital, CPI ouvirá Cavendish e Pagot"][fotografo]Saulo Cruz/Câmara[/fotografo][/caption]O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), apresentou nesta quarta-feira (18) um balanço dos trabalhos realizados pela comissão no primeiro semestre do ano. Apesar das críticas, o senador considerou os resultados satisfatórios e informou que a ordem dos próximos depoimentos será divulgada na próxima semana. No entanto, segundo ele, a reconvocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), não é prioridade.   A reconvocação de Marconi foi pedida pelo senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), depois que novas denúncias contra ele foram publicadas na edição desta semana da revista Época. A reportagem trouxe detalhes de um relatório da Polícia Federal que aprofunda as evidências de vínculos entre o governador, o bicheiro Carlinhos Cachoeira e a empreiteira Delta. Segundo a revista, são fortes os indícios de que a Delta, também ligada ao esquema, pagou propina a Marconi para receber recursos que lhe eram devidos pelo governo goiano. Só volta em agosto Após o recesso parlamentar, a CPI deverá analisar 280 requerimentos que constam da pauta. Devido ao recesso parlamentar, que começou hoje, a comissão só voltará a se reunir a partir de agosto. Uma reunião administrativa já está agendada para o dia 15, mas o presidente afirmou que pretende tentar antecipar outro encontro para o dia 2. Vital disse que não irá utilizar suas prerrogativas para impor prioridades, mas, na sua opinião, quem já declarou que quer falar deve merecer atenção prioritária. É o caso, por exemplo, de Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A CPI também poderá receber alguns documentos que não foram entregues ainda. Questionado sobre o possível direcionamento dos trabalhos da comissão, Vital garantiu a CPI está agindo com "isenção". Em agosto, serão ouvidos o ex-presidente da Delta Fernando Cavendish; Luiz Antônio Pagot; o empresário Adir Assad; Andréa Aprígio, ex-mulher de Cachoeira; o engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, sociedade de economia mista responsável pela manutenção das estradas paulistas; e o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), que foi ouvido pelos parlamentares no último dia 10. Ainda não há data para os depoimentos. Segundo Vital, o calendário de atividades da comissão será divulgado na próxima semana. O senador informou que a comissão aproveitará o recesso parlamentar para capacitar servidores técnicos, designados pelos parlamentares membros da CPI para acessar os dados sigilosos originários das transferências de dados bancários e telefônicos, de forma a habilitá-los a consultar e cruzar essas informações. "A riqueza dessa CPI está na sala-cofre. Está na organização criminosa que há anos opera no estado de Goiás, que opera em outros estados, que lavou dinheiro, e nós precisamos fazer todo o estudo", afirmou. Para Vital, a colaboração do Supremo Tribunal Federal foi essencial para que a CPI pudesse ter acesso a todos os dados solicitados. O senador também afirmou que o recebimento das informações bancárias "mostrou-se ágil e satisfatório" pelo Banco Central e pela Receita Federal. No entanto, o senador criticou o modelo de controle da atuação das operadoras telefônicas, que é feito por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Conforme Vital do Rêgo, o sistema "ainda não é plenamente eficaz no que se refere a obtenção de dados". Ele contou que a comissão teve que se "dirigir diretamente às empresas na solicitação das informações". "Fica o alerta dessa experiência para que agências como a Anatel exerçam com mais poder suas atribuições sobre as prestadoras de serviços públicos", completou. Balanço Desde 25 de abril, quando foi criada, a CPI realizou 21 reuniões, sendo que 14 foram para ouvir acusados e testemunhas e apenas duas delas foram secretas. Das 24 pessoas convocadas para depor, 13 se reservaram ao direito de não produzir provas contrárias e permaneceram em silêncio. Para Vital, apesar disso, a CPI obteve sucesso. O objetivo da CPI, no seu entender, será produzir um "pacote legislativo para que o Congresso possa dar uma resposta à sociedade, fortalecendo leis para que outros não posssam aparecer, outros modelos como esse não possam se formar, aviltando a nação". Desde que a comissão foi criada, os parlamentares apresentaram 715 requerimentos. Desse total, 480 foram aprovados e cinco rejeitados. Outros cinco foram retirados pelos autores. Segundo Vital, como resultado da aprovação dos pedidos, foram transferidos para a comissão informações sigilosas bancárias de 82 pessoas físicas e jurídicas; fiscais de 80 empresas ou pessoas; e telefônicas de 78. Até ontem, a comissão recebeu 384 documentos com informações bancárias, 58 com dados fiscais e 374 com informações telefônicas.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Cachoeira Vital do Rêgo caso Cachoeira

Temas

Reportagem Corrupção

LEIA MAIS

dinheiro público

PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS

Corrupção

PF diz que deputado do PL envolveu familiares em esquema de desvio de emendas

corrupção

Ministro da CGU contesta índice sobre corrupção: "Conversa de boteco"

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES