Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
analise
Congresso em Foco
11/9/2024 | Atualizado às 14:49
Interessante notar, como ressaltam os pesquisadores, que o percentual de liberações de bancadas aumenta a partir de 2007, após o Supremo Tribunal Federal (STF) restringir as possibilidades de mudança de partido político. Desde então aumentou o risco de perda do mandato em caso de migração partidária, ante a vitória no STF da máxima de que, em se tratando de eleições proporcionais (como as de deputados e vereadores), “o mandato pertence ao partido”. De 1999 a 2006, revela o trabalho, a taxa de liberação ficou ao redor de 2%. A partir de 2007, nunca esteve abaixo de 4%, atingindo o seu ápice entre 2011 e 2014, quando se aproximou de 8%.
Pontuam os pesquisadores que o Congresso aprovou, a partir de 2017, várias mudanças legais para “minimizar a esfera de atuação dos pequenos partidos”. A mais importante delas foi a Emenda Constitucional 97, que proibiu as coligações em eleições proporcionais e estabeleceu uma cláusula de desempenho eleitoral mínimo (a famosa cláusula de barreira) para que os partidos tivessem acesso ao fundo partidário e ao horário de propaganda no rádio e na TV.
Resultado: "Os pequenos partidos do Centrão perderam com a reforma de 2017. Já os partidos médios parecem ter herdado o legado dos pequenos que deixaram de receber recursos. (…) Dentre os partidos classificados como Centrão – PP, PSD, Republicanos e Podemos –, somente o Podemos não viu sua bancada crescer no período. (…) A reforma de 2017 pode ter diminuído o número de pequenos partidos de comportamento parlamentar fisiológico, mas concentrou recursos e poder em partidos médios com comportamento semelhante."
Tags
LEIA MAIS
{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "viewed": [] }