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Congresso em Foco
1/9/2015 | Atualizado às 11:30

“Tenho orgulho de ter a minha campanha financiada por pessoas físicas.” – Erika Kokay (DF), vice-líder do PT na Câmara, na quinta-feira (27), durante bate-boca com parlamentares na CPI dos Fundos de Pensão
A maior parte das doações recebidas pela parlamentar nas eleições do ano passado realmente veio de pessoas físicas. Mas é possível fazer uma outra leitura quando os dados são analisados com mais detalhe.
Nas eleições de 2014, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) recebeu R$ 823 mil de 132 doadores. Desses, 131 são pessoas físicas. O único doador que não se encaixa nessa categoria foi o PT, que contribuiu com o maior valor. O partido deu R$ 237 mil à parlamentar. Esses recursos tiveram como origem o fundo partidário e correspondem a cerca de 29% do total recebido por Érika.
Entre as pessoas físicas, o maior doador foi o ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT-DF), que tentou se reeleger naquele ano e não conseguiu. Ele doou R$ 172 mil à parlamentar. A segunda maior doação, de R$ 37 mil, veio da própria Érika. Somando essas duas doações com as do PT, é possível concluir que o partido e pessoas ligadas à legenda foram os maiores doadores de sua campanha, com uma soma de R$ 446 mil (ou 54% do total).
[caption id="attachment_203694" align="alignleft" width="350" caption="Em jogo: Não é bem assim..."]
“De acordo com estudo realizado, a taxa de juros do Brasil é de 14,25%. Em conformidade com esse estudo, descontada a inflação dos últimos 12 meses, a taxa de juros reais no Brasil está em 4,92%. É a maior do mundo.” – Álvaro Dias (PSDB-PR), no plenário, na terça-feira (25)
Apesar de elevada, não existem dados atualizados que permitam afirmar que o Brasil tem a maior taxa de juros do mundo. O Banco Central, por exemplo, monitora apenas 13 economias, todas com índices inferiores ao brasileiro.
O estudo citado pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR), publicado em julho pela consultoria MoneYou, comparou somente as 40 maiores economias globais. Como a Organização das Nações Unidas (ONU) tem 193 membros, o universo analisado representa apenas 20,7% do planeta. Nesse grupo, que é limitado, o Brasil apresenta as mais elevadas taxas de juros reais. Consideradas as taxas de juros nominais – que não levam em conta a inflação –, o Brasil cai para o terceiro lugar da lista, atrás da Argentina e Venezuela.
Segundo os dados mais recentes do Banco Mundial, relativos a 2014, o Brasil teve a terceira maior taxa de juros reais entre 110 países pesquisados, atrás de Madagascar e da Líbia – mesma posição do ranking de 2013, quando foram monitoradas 127 economias. Apesar de ser mais completo, o levantamento também não é abrangente o suficiente para incluir todos os membros da ONU.
Definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a taxa Selic corresponde aos juros nominais da economia brasileira e serve de base para estabelecer outros índices, como aqueles cobrados em empréstimos bancários. Em 30 de julho, a Selic atingiu o maior valor desde 2006, 14,25%.
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