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Congresso em Foco
9/3/2017 | Atualizado às 16:13

O objetivo é dividir os cargos de natureza especial (CNEs), que são ocupados por funcionários indicados pelos deputados e pelos partidos, para aumentar o número de nomeados. Integrantes da Mesa Diretora defendem que as medidas não vão implicar aumento de gastos, o que, segundo os críticos da mudança, não procede. Com a criação de novos cargos, a Câmara gastará mais com outros benefícios, como auxílio-creche e alimentação, por exemplo.
Protesto
Na segunda-feira (6) os servidores da Casa protestaram contra a possibilidade de transformar cargos oficiais em comissionados. Os funcionários foram recebidos pelo diretor-geral da Câmara, Lucio Henrique Xavier Lopes, que prometeu não extinguir funções comissionadas nem transformá-las em CNEs. Mas admitiu a possibilidade de dividir os cargos de natureza especial conforme a necessidade.
Na reunião, que foi acompanhada pelo Congresso em Foco, Lucio reprovou a reação dos servidores efetivos. Segundo ele, a resistência dos funcionários da Casa dificulta o atendimento de outras reivindicações internas, como a adoção de carga horária de sete horas corridas, assim como já ocorre no Senado e no Tribunal de Contas da União (TCU).
Conforme apurou a reportagem, a manobra deve criar inicialmente de 200 a 300 novos cargos de livre nomeação e faz parte das promessas de campanha da chapa vencedora, do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Veja o vídeo da entrevista com o deputado Adérmis Marini:
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