Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Cesta básica, imposto seletivo e remédios: as principais mudanças na ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

senado

Cesta básica, imposto seletivo e remédios: as principais mudanças na reforma tributária

O senador mexeu em itens como a cesta básica e o imposto seletivo, entre outros. Conheça algumas das mudanças

Congresso em Foco

11/12/2024 | Atualizado às 15:02

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Depois de cinco meses de discussões, o Senado analisa nesta quarta-feira (11) o projeto de lei complementar (PLP 68/2024) que regulamenta a reforma tributária. O texto é examinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pode ir a plenário ainda nesta noite. O relator da proposta, Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu cerca de 650 emendas de colegas, entre as mais de 2 mil apresentadas.
  • Leia a íntegra do relatório aqui.
Segundo o relator, as mudanças feitas em relação ao texto da Câmara pretenderam dar maior segurança jurídica ao projeto e atender às expectativas do setor produtivo, da federação, do Legislativo, do Executivo e da sociedade brasileira como um todo. O senador mexeu em itens como a cesta básica e o imposto seletivo, entre outros. O relatório foi produzido após a realização de 13 audiências públicas com cerca de 200 convidados na CCJ. O emedebista recebeu 777 pessoas para discutir aspectos da regulamentação. De acordo com o senador, a proposta de um novo sistema tributário sobre o consumo visa garantir simplificação, justiça social e segurança jurídica, essenciais para promover crescimento econômico sustentável, geração de empregos, aumento de renda e diminuição das desigualdades sociais e regionais, além de criar um ambiente mais acolhedor para investimentos no Brasil. Veja algumas das principais alterações previstas no relatório de Eduardo Braga
  • Medicamentos: a lista de medicamentos com impostos zerados foi eliminada, ficando a cargo do Executivo a definição. No entanto, o texto prevê redução de impostos para medicamentos de tratamento de câncer, Aids, doenças negligenciadas, vacinas e soros (60% de redução para IBS e CBS).
  • Imposto Seletivo: extensão do imposto para armas e munições (exceto Forças Armadas e órgãos de segurança), mantendo os demais itens já aprovados.
  • Previsão de alíquota reduzida para pequenos produtores de bebidas artesanais e cobrança gradativa para produtos fumígenos. Aumento do imposto para minérios (0,25% na extração).
  • Internet: devolução de 100% da CBS para famílias com renda de até meio salário mínimo por membro (R$ 706 atualmente).
  • Motoristas e entregadores: contribuição de IBS e CBS apenas se 25% da renda bruta for superior a R$ 40.500.
  • Fraldas: redução de 60% da alíquota.
  • Cesta básica: retirada do óleo de milho da lista, com redução de alíquota para 60% (antes, 100%).
  • Bares, restaurantes e hotéis: simplificação de cálculos para cobrança de impostos, com redução de 40% na alíquota-padrão.
  • Trava: um dos principais dispositivos da Emenda Constitucional, que assegura a neutralidade tributária. O Poder Executivo deve enviar propostas para que a alíquota padrão seja reduzida para até 26,5%. Caso as alíquotas estimadas ultrapassem esse limite, um projeto de lei complementar deverá ser enviado ao Congresso Nacional.
  • Alíquota "teste" para 2026: a partir de 2026, o IBS e a CBS serão implementados sem a necessidade de recolhimento do imposto, apenas com o cumprimento de obrigações acessórias.
  • Cashback: implementação do cashback digital para permitir devolução de tributos a pessoas de baixa renda em despesas de telecomunicação, mantendo percentuais de 100% para a CBS e 20% para o IBS.
  • Zona Franca de Manaus: manutenção das vantagens comparativas previstas na Constituição, como a não incidência da CBS nas operações comerciais dentro da Zona Franca e nas Áreas de Livre Comércio.
  • Operações com energia elétrica: o recolhimento do imposto será feito apenas pela distribuidora, alienante ou adquirente, conforme o caso.
  • Microgeração e minigeração de energia: tributação apenas do consumo acima da quantidade de energia produzida pelo consumidor.
  • Benefícios para funcionários: ampliação das exceções para educação, alimentação, planos de saúde, transporte e creches fornecidos pelas empresas a seus empregados.
  • Bens imóveis I: aumento da redução de alíquota de 40% para 50% em operações gerais e de 60% para 70% em locações.
  • Bens imóveis II: isenção de tributação para vendas e locações realizadas por pessoas físicas com renda anual inferior a R$ 240 mil e até três imóveis distintos.
  • Bens imóveis III: aumento do redutor social de R$ 400 para R$ 600 em operações de locação.
  • Transporte coletivo: redução de 40% na alíquota para transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário.
  • Aviação regional: ampliação do regime específico para aviação regional de carga, redefinindo o conceito de aviação regional.
  • Comitê Gestor: parte das regras referentes ao Comitê Gestor foi incorporada do PLP 108/2024
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado Eduardo Braga CCJ impostos Reforma tributária

Temas

Economia Congresso Notícia

LEIA MAIS

Internacional

Criptogate: entenda a crise que ameaça mandato de Milei na Argentina

economia

Governo pede ao Senado aprovação de projeto que acelera processos de falência

dinheiro público

PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES