Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Com dívidas, GDF deve voltar a atrasar salários

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Com dívidas, GDF deve voltar a atrasar salários

Congresso em Foco

7/1/2015 | Atualizado às 11:04

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Valter Campanato/Agência Brasil
As dívidas deixadas pelo ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) devem resultar em novo atraso salarial. Números preliminares divulgados nesta terça-feira (6) pela equipe econômica de Rodrigo Rollemberg (PSB) mostram que o déficit no fim deste mês chegará a R$ 3,5 bilhões. A projeção das pastas distritais da Fazenda e do Planejamento é que a capital do país só consiga se recuperar financeiramente no fim do ano. Desta forma, um dos problemas observados até agora em Brasília deve continuar: o atraso de salários. Na semana passada, a Secretaria de Fazenda chegou a garantir que os servidores receberiam em dia, mas logo depois voltou atrás. "Não podemos garantir aos servidores que eles receberão o salário no dia 8. Estamos fazendo o possível para que o salário saia nesse dia. Agora, não temos condições reais, ou seja, dinheiro, para garantir isso", explicou o chefe da Casa Civil do DF, Hélio Doyle. São aproximadamente 44 mil servidores da saúde e 73 mil da educação que estão sem receber alguma parte de suas remunerações. Os atrasos vêm desde dezembro: a primeira parcela do 13º só foram depositados no fim do mês. A segunda parcela ainda não caiu na conta dos funcionários e o pagamento de proporcional de férias e gratificações acabaram suspensos. Doyle, acompanhado de outros secretários de governo, expuseram o problema. Segundo os números preliminares apurados, o governo Agnelo Queiroz deixou de pagar R$ 76,8 milhões de gratificação natalina de servidores da educação, R$ 73,3 milhões de gratificação natalina de servidores da saúde, além de um terço de férias de servidores das duas áreas, acrescentando mais de R$ 110 milhões às dívidas. Além disso, o governo anterior deixou uma dívida de R$ 1 bilhão em empenhos não pagos. Compromissos Somados aos R$ 3,1 bilhões estão os compromissos de janeiro, calculados em R$ 2,4 bilhões, que também precisam ser honrados pelo governo. Segundo o GDF, a receita para o mês é R$ 2 bilhões. O secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, adiantou que a crise não será resolvida rapidamente. "Hoje, o GDF tem um rombo já identificado nas suas contas de R$ 3,5 bilhões. Nós temos que arrumar um jeito de resolver isso, seja com incremento de receita, seja com corte de despesas. É nosso trabalho daqui pra frente. Com certeza isso não será solucionado em um prazo curto. Teremos muitas dificuldades para solucionar esse déficit". A equipe liderada por Doyle não adiantou nenhuma medida para começar a diminuir as dívidas do governo, mas explicou que estão trabalhando com várias possibilidades. O chefe da Casa Civil informou que, possivelmente, na próxima semana, anunciará as primeiras medidas para ajudar a resolver o problema. "Em quatro, cinco dias, o governo deve anunciar medidas de contenção que estão sendo feitas. A gente está consciente do problema, de economizarmos, não gastar. A situação é muito grave". O GDF pediu ao governo federal o adiantamento de uma parcela do Fundo Constitucional pago ao DF, mas ainda não recebeu a resposta do Ministério da Fazenda. Doyle atribuiu o descontrole nas contas do governo anterior à concessão de reajustes acima da capacidade de arrecadação. "Nada contra os reajustes, mas você só pode dar um reajuste quando você tem dinheiro pra pagar, senão leva a uma situação como essa. Essa foi a grande irresponsabilidade do governo anterior. A gente localiza essa irresponsabilidade no governador e no secretário de Administração. A gente tem notícias de que esses reajustes foram dados apesar da posição contrária de outros secretários importantes do governo passado", disse Doyle. Saldo A coletiva de ontem foi a segunda parte da resposta do atual governo à informação de que o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) teria deixado quase R$ 1 bilhão no caixa distrital. Levantamento do deputado distrital Chico Leite (PT), divulgado pelo Correio Braziliense, mostra que Conta Única do Tesouro aparece com um saldo positivo de R$ 687 milhões e a Aplicação Financeira de Liquidez Imediata com R$ 307 milhões positivos. Na mesma segunda-feira (5), a primeira resposta do GDF. A comunicação do governo enviou aos meios de comunicação cópia do extrato bancário do governo local. De acordo com o órgão, o governador Rodrigo Rollemberg herdou um saldo de R$ R$ 64.201,07, sendo que a maior parte deste valor está dividido em dois fundos de investimentos do Banco de Brasília (BRB). "As despesas realizadas nos dias 30 e 31 de dezembro de 2014 ainda não foram contabilizadas no sistema financeiro do governo, o que gerou uma falsa interpretação dos valores divulgados pela imprensa, muito acima do que realmente existe nos cofres públicos", disse a nota distribuída pelo governo local. Com informações da Agência Brasil
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Rodrigo Rollemberg salários Agnelo Queiroz funcionalismo público Chico Leite Helio Doyle Leonardo Colombini

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES