Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Patrão que não assinar carteira de doméstico pagará multa

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Patrão que não assinar carteira de doméstico pagará multa

Congresso em Foco

9/4/2014 | Atualizado 10/8/2015 às 12:29

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_104209" align="alignleft" width="285" caption="Congresso aprovou há um ano PEC das Domésticas, mas alguns direitos ainda dependem de regulamentação"][fotografo]Pablo Valadares/Ag. Senado[/fotografo][/caption]O empregador que não assinar a carteira de trabalho do empregado doméstico terá de pagar multa. É o que determina a Lei 12.964/14, publicada nesta quarta-feira (9) no Diário Oficial da União e que entra em vigor em 120 dias. Aprovado em novembro pelo Congresso, o texto recebeu um veto da presidenta Dilma, que excluiu o artigo que revertia o valor das multas ao próprio trabalhador. A lei prevê a aplicação de multa prevista na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de 278 Ufirs (unidades fiscais de referência), algo em torno de R$ 295, para quem não registrar o empregado doméstico. O valor poderá variar, conforme o tempo de serviço, a idade, o número de empregados e o tipo da infração. Na falta de anotação da data de admissão e da remuneração do empregado doméstico na carteira, a multa poderá ser dobrada. O percentual da elevação poderá ser reduzido caso o empregador reconheça voluntariamente o tempo de serviço do trabalhador, anotando e recolhendo por conta própria as contribuições previdenciárias. A proposta, de autoria da ex-senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), previa inicialmente multa mínima de R$ 1 mil, que poderia chegar até R$ 10 mil, conforme  a gravidade do caso. O texto, no entanto, sofreu alterações durante sua tramitação no Congresso. Segundo a autora do projeto, a ideia é combater a impunidade dos empregadores que descumprem a lei e estimular o registro em carteira. Estima-se que, em todo o país, cerca de 4,9 milhões de trabalhadores domésticos não têm carteira de trabalho assinada. "Trata-se de um crime contra os direitos da mulher e demais trabalhadores domésticos, por meio do qual lhes são negados os direitos sociais e previdenciários, especialmente o acesso a uma aposentadoria digna, como a de qualquer outro trabalhador", disse Serys na justificativa da proposta. PEC das Domésticas Há um ano o Congresso promulgou emenda constitucional que garante aos empregados domésticos os mesmos direitos reservados aos demais trabalhadores, como jornada diária de 8 horas e semanal de 44 horas e o pagamento de horas extras. Mas alguns direitos ainda necessitam de regulamentação, como a obrigatoriedade do recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A proposta de regulamentação das garantias que carecem de regulamentação está em tramitação na Câmara. Leia mais sobre a PEC das Domésticas Mais sobre legislação Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Dilma vetos presidenciais pec das domésticas fgts CLT Serys Slhessarenko

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Judiciário

Fux vota contra cautelares impostas por Moraes e Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES