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Candidatos cobram apuração de denúncia de ex-diretor da Petrobras

Congresso em Foco

6/9/2014 19:46

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Candidatos à Presidência da República defenderam hoje (6) apuração sobre a notícia de envolvimento de parlamentares, ex-governadores e ministros em esquema de propina na Petrobras. De acordo com reportagem da revista Veja, divulgada neste fim de semana, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato, citou em depoimento à Polícia Federal nomes de parlamentares, ministros e ex-governadores que teriam recebido propina em negócios da petrolífera com outras empresas. O ex-diretor, conforme a revista, aceitou um acordo de delação premiada. Ele está preso sob a acusação de participar de um esquema de lavagem de dinheiro coordenado pelo doleiro Alberto Youssef. Ex-diretor envolve base de Dilma e Eduardo Campos Em campanha na cidade de São Paulo, a candidata à reeleição pelo PT, presidenta Dilma Rousseff, disse hoje (6) que precisa de dados oficiais para tomar providências cabíveis e não adotará medidas com base em especulação. "Precisamos de dados oficiais a respeito dessa questão. A própria revista que anuncia esse fato diz que o processo está criptografado, guardado dentro de um cofre e que irá para o Supremo. Eu gostaria de saber direitinho quais são as informações prestadas nessas condições e asseguro que tomarei todas as providências cabíveis, mas não com base em especulações", disse a presidenta, ao ser questionada por um jornalista, antes de participar de um encontro com mulheres. Em Presidente Prudente, no interior paulista, o candidato Aécio Neves (PSDB) cobrou apuração do caso e punição para os envolvidos. "É muito importante que essas investigações sejam aprofundadas, que os responsáveis por esses desvios sejam punidos, mas o fato concreto é que durante todos os últimos nove anos, o mensalão continuou a existir nesse governo. Agora, financiado pela nossa principal empresa pública, a Petrobras", disse, conforme entrevista divulgada pela assessoria do candidato, que participou de encontro com lideranças do Pontal do Paranapanema. Em atividade de campanha em Brumado, no interior da Bahia, a candidata Marina Silva (PSB) defendeu Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e então candidato pelo partido, que teria sido citado pelo ex-diretor, de acordo com a reportagem. Ela também defendeu apuração do caso. "O fato de ter um empreendimento da Petrobras feito no seu estado não dá o direito de colocá-lo em uma lista dos que cometeram qualquer irregularidade. Nesse momento, todo o Brasil e todos nós aguardamos as investigações que estão sendo feitas dos desmandos da Petrobras, que estão ameaçando o futuro da empresa, o futuro do pré-sal. O atual governo tem que se explicar da má governança que fez na Petrobras, levando essa empresa, que sempre foi exitosa e respeitada dentro e fora do Brasil a quase que uma total falência" Já no Rio de Janeiro, a candidata Luciana Genro (Psol) também cobrou investigação. "É possível que seja de fato verdade. Nós sabemos que há uma relação promíscua entre os partidos, as empresas privadas e as estatais. Os políticos dos partidos tradicionais se utilizaram das empresas públicas como a Petrobras para fazer negócios, receber propinas e defender interesses privados. Evidentemente que isso precisa ser muito bem investigado", disse a candidata, durante caminhada pela Feira do Lavradio, local que reúne grande número de vendedores de artesanato, no centro da cidade. Segundo a revista, no depoimento, o ex-diretor mencionou o nome do senador Romero Jucá (PMDB-RR), como um dos envolvidos no esquema. Em nota, o senador Romero Jucá nega ter recebido "qualquer contribuição de campanha e quaisquer outros recursos por meio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa". De acordo com o senador, o relacionamento dele com o ex-diretor "sempre foi institucional". "Todas as doações de campanha foram feitas respeitando a legislação e estão disponíveis para consulta", diz a nota. De acordo com a reportagem, o ex-diretor disse ainda aos policiais que o secretário nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, atuava como intermediário do partido no esquema. Em nota divulgada hoje (6), o partido diz que "é absolutamente mentirosa a declaração de que tenha havido qualquer tratativa, seja pessoal, por e-mail ou mesmo telefônica, com o referido senhor a respeito de doações financeiras ou qualquer outro assunto. Vaccari Neto nunca esteve na sede da Petrobras. Ele não visita empresas estatais, pois são proibidas por lei de fazer doações eleitorais", acrescentando que as prestações de contas do partido são regularmente apresentadas aos órgãos fiscalizadores. Mais sobre a Operação Lava Jato Mais sobre Petrobras Assine a Revista Congresso em Foco
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