Réu no Supremo, Renan deixa presidência do Senado e vira líder do PMDB
Congresso em Foco
31/1/2017 | Atualizado às 16:23
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Agência Brasil
Réu no Supremo Tribunal Federal (STF), onde responde pelos crimes de desvio de dinheiro público (peculato) e é investigado em outros 12 inquéritos, o ainda presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi escolhido coordenador da bancada por 16 dos 19 colegas que participaram de reunião na residência oficial do Senado, nesta terça-feira (31). Na mesma reunião, ainda em andamento, o nome do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi oficializado como candidato do partido à presidência do Congresso.
A escolha dos dois nomes não teve o apoio de três senadores da legenda - Valdemir Moka (MS), Simone Tebet (MT) e Roberto Requião (PR) - que não participaram da reunião na residência oficial do Senado. Os três peemedebistas defendiam a escolha de outros nomes para à presidência do Senado e também à liderança do partido. Moka chegou a articular a indicação do seu nome para líder, mas foi atropelado pelo grupo liderado por Renan.
A decisão pelos nomes de Renan e de Eunício faz parte do acordo firmado há mais de dois anos pela cúpula do PMDB, que criou o rodízio entre Eunício e Renan nos postos que ocupavam. O acerto da cúpula do partido também prevê que Romero Jucá (RR) continuará na presidência da legenda. O mesmo acordo já definiu que o novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante do Senado, ficará com Raimundo Lira (PMDB-PB).
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