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Congresso em Foco
18/7/2017 | Atualizado às 10:50
[fotografo]Beto Barata/PR[/fotografo][/caption]São engomadinhos e perfumados. Do povo, não gostavam – não gostam nem do cheiro. Engomadinhos de fatiota e gravata, Aécio, Cunha e Temer, sempre andaram com um séquito de puxa-sacos e seguranças, no período em que presidiram a Câmara. Demonstraram também preferências para os bajuladores e sempre olharam com desprezo ou arrogância aqueles que se opunham a seus desejos. Creio que Maia, agora na presidência, não deve se comportar de maneira diferente.
Nos últimos tempos, cada um em seu respectivo lugar, senador, deputado, presidente da Câmara e vice-presidente, também tiveram o mesmo comportamento: trabalhar contra a democracia e, juntos, construir o golpe que derrubou Dilma Rousseff.
Estes golpistas, de acordo com os batedores de panelas e os definidos sob o conceito de coxinhas, falam um português correto, coisa que, segundo eles, não ocorria com Lula e Dilma. Além desse ponto comum, que eles listam, coloco outro: são homens brancos, preconceituosos, machistas e medíocres.
Afirmo serem medíocres e desafio os parcos leitores e leitoras que tenho a explicitar uma grande, ou melhor, uma ideia propositiva de qualquer um deles. Que explicite qual a propostas deles para tirar o Brasil da encalacrada que meteram.
Todos repetem a mesma ladainha do mercado e da defesa da democracia e da Constituição, enquanto destroem a democracia e rasgam o texto constitucional. Em comum, também enquanto trabalhavam pelo golpe, diziam que o Brasil seria melhor no dia seguinte à derrubada de Dilma. De lá para cá, o Brasil piorou social, econômica, politica e institucionalmente. Tudo é crise.
A nível internacional, é de dar pena do Temer. Ninguém sabe quem ele é e, se sabem, o ignoram. Consequentemente, o Brasil, ao contrário da era Lula/Dilma, quando era protagonista nas principais decisões quanto ao rumo e ao futuro da humanidade, hoje não é reconhecido.
Deram o golpe na Dilma e imaginavam que o vice figurativo seria um presidente representativo. Hoje, é um presidente fantasma.
A Rede Globo, os patos da Fiesp e outros “espertos” agora querem se livrar do (Temer) fantasma e, para isso, contam com Aécio, por trás dos bastidores e Maia, no palco, para dar o golpe no golpe. Maia, como no golpe anterior, trabalha com afinco, talvez até com mais vontade, pois agora ele será o ganhador. O Brasil e os brasileiros e brasileiras seremos perdedores.
Um ganhador que conduzirá o Brasil para onde Temer já está levando desde o primeiro dia, o buraco. Poderíamos já começar a pensar um título para ele, que tal Temer II, já que o primeiro é o temeroso.
O Maia, digo Temer II, tem feito o discurso de que se assumir, e, vai assumir pelo menos por um período, não mudará a equipe econômica. Portanto haverá mais deflação, mais destruição do Estado e mais destruição dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Vai querer, no curto tempo que lhe restará, fazer a destruição de todos os direitos trabalhistas e previdenciários.
O que nos resta é lutar pela restauração da democracia. Fora, Temer. Fora, Maia. Eleições diretas e gerais, já.
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