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Editor acusa Cristovam de usar caixa 2 na campanha de 2006

Congresso em Foco

2/5/2016 | Atualizado 3/5/2016 às 13:23

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Sob o título de "O Drama de Cristovam Buarque", o jornalista e editor Luiz Fernando Emediato publicou um texto na sua página do Facebook (leia íntegra abaixo) dizendo que o parlamentar, hoje no PPS, recebeu dinheiro de caixa 2 na sua campanha eleitoral à Presidência da República em 2006, quando o parlamentar ainda era do PDT. Emediato acusa Cristovam de prática de crime eleitoral pelo recebimento de recursos não contabilizados e omitidos da Justiça Eleitoral, o que é crime. "Cristovam não tem o direito de ser rigoroso com aqueles a quem critica por crimes, por exemplo, de ordem eleitoral. Premido pelas circunstâncias - a necessidade de pagar seus marqueteiros - ele acabou aceitando dinheiro de caixa 2 em sua campanha presidencial", revelou Emediato. Emediato já foi assessor da Força Sindical, a central dirigida pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), e presidente do Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ele conta que trabalhou de graça como coordenador na campanha do senador ao Planalto, "por pura amizade e convicção", e chegou a doar "alguns trocados, mas não foi pelo caixa 2". O editor conta que Cristovam também recebeu dinheiro do PSDB para pagar parte de suas despesas de campanha em troca do apoio ao candidato tucano ao Planalto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. "Na política brasileira, infelizmente, ninguém é santo. Nem mesmo Cristovam", escreveu Emediato. "Ególatra" No seu post, Emediato sugere que Cristovam se abstenha de votar contra ou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff  e compara a situação do senador com a da chefe do Executivo. "Dilma pode ser uma má presidente, mas não cometeu crime de responsabilidade nem está envolvida em corrupção, como muitos de seus acusadores", escreve Emediato. O jornalista diz ainda "é muito vaidoso, meio ególatra e carrega enorme ressentimento de ter sido demitido por (ex presidente) Lula - pelo telefone - do cargo de ministro da Educação", diz o comentário no Facebook publicado na noite deste domingo. Na mensagem Emediato conta que Cristovam Buarque está sendo hostilizado e até abandonado por parte dos seus eleitores porque anunciou que vai votar pela abertura do processo de impeachment enquanto reflete se vai confirmar ou não pelo afastamento da presidente no julgamento final. Emediato foi editor de vários livros publicados pelo senador que confirma a sua participação importante na campanha, mas garante que pó jornalista não foi o coordenador geral. Cristovam nega caixa 2 e o recebimento de dinheiro do PSDB para apoiar o partido no segundo turno. Emediato, segundo Cristovam, tem enviado mensagens ao senador para tentar convencê-lo a se manifestar contra o impeachment. Cristovam disse que vai sugerir à Justiça Eleitoral que reabra a análise da prestação de suas contas, aprovadas sem problemas na ocasião. "A Justiça deveria reabrir todas as prestações de contas de candidatos assessorados por Emediato, ele deve saber de muita coisa e poderia até fazer uma delação premiada", disse o senador ao Congresso em Foco. Leia a íntegra do texto: "O DRAMA DE CRISTOVAM BUARQUE O senador Cristovam Buarque está sendo hostilizado e até abandonado por parte de seus eleitores porque anunciou que vai votar, no Senado, pela abertura do processo de impeachment, enquanto reflete - porque está indeciso - se vai votar a favor ou contra quando chegar a hora do julgamento final. Coordenei a campanha presidencial de Cristovam Buarque em 2006. Ele é assim mesmo, confuso. É também muito vaidoso, meio ególatra e carrega o enorme ressentimento de ter sido demitido por Lula - pelo telefone - do cargo de ministro da Educação.
Na minha opinião, como Cristovam está em dúvida, ele deveria se abster em ambas as votações. Dilma pode ser uma má presidente, mas não cometeu crime de responsabilidade nem está envolvida em corrupção , como muitos de seus acusadores. Finalmente, Cristovam não tem o direito de ser rigoroso com aqueles a quem critica por crimes, por exemplo, de ordem eleitoral. Premido pelas circunstâncias - a necessidade de pagar seus marqueteiros - ele acabou aceitando dinheiro de caixa 2 em sua campanha presidencial. No final, também aceitou que parte da campanha fosse paga, irregularmente, pelo PSDB de Geraldo Alkmin, em troca de apoio no segundo turno. Na política brasileira, infelizmente, ninguém é santo. Nem mesmo Cristovam. Em tempo: trabalhei para ele de graça, por pura amizade e convicção. Também doei uns trocados para a campanha dele - mas não foi por caixa 2." Mais sobre impeachment
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Senado eleições impeachment Cristovam Buarque caixa 2 crise política Legislativo em crise Luiz Fernando Emediato

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