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Aos gritos de "Bolsonaro presidente", grupo invade a UnB e ataca estudantes

Congresso em Foco

18/6/2016 | Atualizado às 18:55

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Um grupo de aproximadamente 15 pessoas invadiu o campus da Universidade de Brasília (UnB) na noite dessa sexta-feira (17) e agrediram verbalmente estudantes do Instituto de Central de Ciências (ICC), conhecido como Minhocão, com frases racistas e homofóbicas. Universitários foram chamados de "vagabundos", "maconheiros", "parasitas" e "gays safados" por manifestantes que vestiam camisas com inscrições como "Bolsonaro presidente" e "Fora PT". Uma bomba caseira foi lançada. A manifestação foi registrada em vídeo publicado pelo Mídia Ninja: [video player="youtube" largura="440" altura="360"]WsxPN-_6fds[/video] A UnB investiga a origem do ato, que foi denunciado por dois estudantes à 2ª Delegacia de Polícia da Asa Norte que registraram ter sofrido ameaça de agressão física por parte dos manifestantes. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) anunciou que vai acionar a Polícia Federal para pedir investigação sobre o episódio. "Eu sou empresária, pago imposto caríssimo pra manter esse parasita. Gay, safado, parasita", gritou uma mulher a um aluno. "Maconheiro, maconheiro", emendou. Entre os gritos de guerra, "Golpistas cotistas não passarão", "Golpistas comunistas não passarão" e "A nossa bandeira jamais será Vermelho", "Uh, é Bolsonaro", "Bolsonaro presidente" e "Viva Sergio Moro". Entre os manifestantes aparece Kelly Cristina, mais conhecida como Kelly "Bolsonaro", ativista de direita que invadiu o gramado do Estádio Mané Garrinha em fevereiro, durante o jogo entre Flamengo e Fluminense, com cartaz "Fora, Dilma". Ela também foi expulsa do Palácio do Planalto, em abril, ao gritar contra a presidente afastada durante o "Encontro com mulheres em defesa da democracia", que reunia movimentos sociais. No início da noite, o governador Rodrigo Rollemberg anunciou que determinou à Polícia Civil que apure os responsáveis pelas agressões verbais no campus da UnB. "Determinei à Polícia Civil que apure os casos recentes de ataques a estudantes da UnB com especial atenção. Nosso governo está em sintonia com a sociedade de Brasília, que não aceita atos de intolerância e ódio", escreveu no Facebook. Representantes de diversos centros acadêmicos da universidade convocaram um "Ato contra o discurso de ódio, o fascismo e a violência na UnB" para a próxima segunda-feira (20), às 12h, no Ceubinho. Veja a nota divulgada pelo DCE da UnB: "Com relação ao ocorrido ontem no ICC, informamos que a segurança da UnB e a Polícia Militar já foram informados do ocorrido e estão investigando a situação. Além disso, o DCE está entrando em contato com a Polícia Federal, para a identificação dos envolvidos, bem como para que atos semelhantes sejam coibidos. Estamos mobilizando esforços e acompanhando de perto a situação. Continuaremos a buscar medidas concretas para lidar com o ocorrido. Caso você tenha mais alguma informação, pedimos que nos contate por mensagem. Ontem, um grupo de pessoas fez uma manifestação com megafones e tambores na entrada do ICC Norte, durante o horário de aula da noite. Após a reclamação de alguns alunos devido ao barulho, que estava atrapalhando as aulas, os mesmos manifestantes reagiram com gritos ofensivos e preconceituosos, além de ameaçarem estudantes e soltarem dois ''cabeções" no local. O DCE repudia esse ato de violência e intolerância. Não podemos aceitar atitudes como essa em nossa universidade, que são uma agressão a toda a comunidade da UnB. Acreditamos que a universidade é um espaço simbólico de debate e reflexão e, em razão disso, é importante que seja palco de manifestações políticas. No entanto, o respeito à pluralidade de ideias deve estar em seu fundamento. Até o momento, as pessoas envolvidas não foram identificadas como alunos da UnB. Estamos em contato com os presentes no local e com a Administração da UnB para tomar as medidas necessárias." Mais sobre violência Mais sobre crise brasileira Mais sobre educação
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