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Palácio do Planalto anuncia Serraglio como novo ministro da Justiça

Congresso em Foco

23/2/2017 | Atualizado às 21:06

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antônio Cruz/ABr
  O Palácio do Planalto anunciou oficialmente, no início da noite desta quinta-feira (23), a escolha do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o ministério da Justiça. Serraglio é amigo do presidente Michel Temer e foi seu aluno de pós graduação em direito constitucional em São Paulo. Serraglio vai substituir o ex-ministro Alexandre de Moraes, que deixou o cargo para ocupar a vaga deixada pelo ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). A nomeação atende a parte da bancada do PMDB, que reivindicava o cargo após a escolha de Antônio Imbassahy para ministro de Relações Institucionais. Temer espera ampliar a sua base parlamentar no Congresso com essa nomeação. Em entrevista concedida à Globo News no início da noite, Serraglio afirmou que não vai interferir no Operação Lava Jato - um temor que havia entre lideranças da oposição ao governo Temer. Todos temiam que a presença do deputado no ministério resultasse numa blindagem ao presidente Temer e às principais lideranças do PMDB no Congresso. A nomeação ocorreu justamente no dia em que nova fase da operação prendeu supostos pagadores de propina à cúpula do partido. O novo ministro também manifestou apoio ao diretor-geral da Política Federal, Leandro Daiello, que vem sendo criticado por delegados da carreira. Quando era presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara durante o mandato de Eduardo Cunha, Serraglio chegou a defender a anistia ao ex-presidente da Casa como recompensação pelo acolhimento do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Eduardo Cunha exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da presidente. Merece ser anistiado", defendeu. Ele foi acusado de favorecer Cunha durante a tramitação do processo de cassação do ex-presidente da Câmara. Serraglio foi o relator da CPI mista dos Correios, que investigou corrupção nos Correios que terminou provocando o processo do mensalão, em 2005. Foi nessa função que Serraglio ganhou notoriedade na Câmara, onde cumpre o seu quinto mandato consecutivo. A escolha de Serraglio provocou protestos de deputados de Minas Gerais que reivindicavam a escolha de um jurista do Estado para o cargo. A reação mais irritada foi a do vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), que ameaça romper com o governo caso o colega paranaense seja confirmado no posto pelo presidente Michel Temer. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) também reagiu com irritação à nomeação do deputado: "Serraglio é Eduardo Cunha no ministério", disse o parlamentar. Serraglio foi derrotado por Ramalho na disputa pela vice presidência da Câmara.
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