Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Fatiamento da denúncia da PGR contra Temer aumenta risco político do ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Fatiamento da denúncia da PGR contra Temer aumenta risco político do governo

Congresso em Foco

29/6/2017 | Atualizado às 22:21

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[fotografo]Marcos Corrêa/PR[/fotografo]

"Defender Temer em voto aberto em plenário será muito desgastante para os governistas", avalia oposicionista

  O presidente Michel Temer sofreu a primeira derrota no embate com o Procurador-Geral da República (PGR), que ofereceu a primeira denúncia contra o chefe de governo pelo crime de corrupção passiva: um parecer jurídico da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara diz que o chefe de governo não pode fazer uma contestação unificada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) das acusações oferecidas pelo procurador-geral, Rodrigo Janot. É na CCJ que se dará a primeira análise das denúncias - além da que já enquadra o presidente e seu aliado Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado do PMDB do Paraná e ex-assessor presidencial, é quase certo que Janot também atribuirá aos peemedebistas o cometimento de outros crimes, como associação criminosa e obstrução de Justiça. Câmara recebe denúncia contra Temer por corrupção passiva; entenda os próximos passos O parecer já escrito e ainda não divulgado será incorporado ao rito processual interno a ser definido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para o caso. Com isso, a tropa de choque de Temer terá que enfrentar várias votações na CCJ e uma votação em plenário para cada uma delas. A proibição do apensamento das denúncias enterra a tentativa dos governistas de rejeitar rapidamente o pedido de abertura de processo contra o presidente, tanto na CCJ quanto no plenário. Os governistas admitem que o rito processual a ser definido pela Mesa Diretora da Câmara aumentou o risco de o presidente virar réu. É que, a cada denúncia oferecida por Janot, a CCJ será obrigada a dar um parecer diferente a depender da acusação e da tipificação penal. A tropa de choque de Temer na Casa terá esforço multiplicado e a lealdade ao presidente será testada várias vezes, tanto na comissão quanto em plenário. "Ao fatiar as denúncias, Janot age como um líder da oposição para desgastar politicamente o governo", disse o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos principais fiadores da gestão Temer na Câmara. Os governistas esperavam enfrentar apenas uma votação em plenário para contestar a denúncia de forma unificada, rápida e antes do recesso parlamentar, que começa em meados de julho. Mas o entendimento da Secretaria-Geral da Mesa obriga os governistas a rever o método de atuação e se preparar para chegar ao segundo semestre com a ferida política aberta. Oposição A oposição conta com o desgaste político dos deputados governistas, que serão obrigados a votar cada vez que uma denúncia for apresentada pelo PGR. E , como querem os oposicionistas, com voto anunciado ao microfone e transmissão ao vivo da sessão plenária, de preferência em um domingo - nos moldes da primeira votação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara, em 17 de abri de 2016 -, de maneira a aumentar a exposição de quem votar a favor do denunciado. "Defender Temer em voto aberto em plenário será muito desgastante para os governistas", avalia o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). A oposição conta com as pressões sobre os governistas pelas redes sociais e na base eleitoral de cada deputado. Outra dificuldade da tropa de choque de Temer será conseguir escolher relatores de confiança na CCJ para analisar cada denúncia do procurador contra o presidente - apesar de que o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), a quem cabe a escolha, já ter avisado que não aceitará interferência do governo nesse processo. Diante da baixíssima popularidade do chefe do Executivo, a exposição púbica de um relator que rejeite a denúncia do PGR pode comprometer a reeleição do parlamentar em 2018. Leia também: Maia terá dez dias para explicar por que não analisou pedidos de impeachment contra Temer
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Júlio Delgado Michel Temer Rodrigo Janot Rodrigo Maia corrupção passiva Legislativo em crise crise brasileira Carlos Mrun

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

economia

Governo pede ao Senado aprovação de projeto que acelera processos de falência

dinheiro público

PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS

Meio Ambiente

Câmara aprova criação do Dia Nacional da Ação Climática

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Judiciário

Fux vota contra cautelares impostas por Moraes e Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES