Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Aécio, Mourão, FHC e o "Funding" - Qual o papel da esquerda?

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Aécio, Mourão, FHC e o "Funding" - Qual o papel da esquerda?

Congresso em Foco

4/10/2017 15:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_300411" align="aligncenter" width="550" caption=""Desacreditar a política e os políticos é parte desta estratégia""][fotografo]Jefferson Rudy/Agência Senado[/fotografo][/caption]  Por Ricardo Cappelli* Quando quem deveria defender a Constituição rasga suas páginas e as joga para saciar a fome dos Leões é sinal inequívoco de que estamos diante de uma grave e perigosa crise institucional. Na mesma semana que o Supremo Tribunal Federal (STF) adota posição estranha à ordem constitucional, uma "cassação branca" contra Aécio como bem definiu o ministro Marco Aurélio, outro ministro da Suprema Corte, Ricardo Lewandowsky, publica na Folha de S. Paulo um intrigante "artigo-socorro", um "grito por ajuda", uma denúncia explícita da tentativa de sepultamento do Estado Democrático de Direito. Há muito venho escrevendo. O jogo principal não é contra Temer ou Aécio, figurantes de luxo da ofensiva reacionária. Os alvos são a democracia, incompatível com o atual estágio do processo de acumulação capitalista, e o próprio Estado Democrático de Direito. Solapar a democracia para tirar o povo do jogo, conferindo ao Capital à plenitude na condução dos rumos. Desacreditar a política e os políticos é parte desta estratégia. Sepultar as garantias constitucionais é outro pilar, necessário para esmagar, através do arbítrio, todos que ousem denunciar o assalto aos interesses nacionais. A caçada ao Lula é consequência, tentativa de impedir o povo de se manifestar implantando uma democracia de fachada, tutelada pela "Aliança do Coliseu" formada pela Globo com setores antinacionais do aparato estatal. A fala de Mourão, inflada pela Globo que jogou uma "casca de banana" para tentar fazer com que a esquerda se "atracasse" com o exército, buscou imprensar o judiciário e jogou lenha na fogueira da crise. Expressa a insatisfação objetiva que toma conta do meio militar. A base é cada vez mais polarizada pelas ideias neofacista dos "Patriotas". O alto comando se vê constrangido diante do esmagamento orçamentário e da falta de credibilidade e autoridade de Temer. Nos generais campeia a mágoa com a esquerda pela exposição de fatos "inconvenientes" pela Comissão da Verdade. Não estamos na iminência de um golpe militar, longe disso, mas a turbulência nos quartéis é real. Terá alguma consequência? Dependerá do nível de esgarçamento institucional e da crise política. Provocar os militares é tudo que não devemos fazer. Hora é de paciência e muito diálogo. A posição acertada e corajosa do PT se manifestando contra a decisão do STF no "caso Aécio", pelo seu peso e importância, é um importante sinal de que a "era da esquizofrenia da esquerda" pode estar no fim. Durante muito tempo grassou um comportamento bipolar. Dependendo do acusado, o arbítrio era aplaudido ou condenado. A posição do PT, que nada tem a ver com "defender Aécio" (é incrível que a esta altura ainda tenha gente pensando assim sem entender nada do que está acontecendo), é boa novidade na conjuntura. FHC, num movimento calculado e previsível, correu para jogar Aécio ao mar, defendendo a posição do STF. É o tucano com visão mais estratégica no xadrez em curso. A cabeça do mineiro já estava precificada. É o contrapeso descartável para legitimar o massacre midiático judicial da esquerda. Enquanto setores do aparato estatal continuam sua marcha para fulminar a atividade política e os partidos, o Capital liderado por atores Globais monta um "funding" para eleger 100 deputados federais travestidos de "Novo". O inimigo estratégico é a "Aliança do Coliseu", obstinada no seu objetivo de fulminar a democracia. É sob a tutela e o apoio das lentes Globais que agem os operadores do arbítrio contra o Estado Democrático de Direito. Construir alianças amplas que nos permitam cerrar fileiras na defesa da democracia e da Carta Magna de 1988 deve ser nosso principal objetivo. Se compreendermos isto teremos alguma chance contra eles. Do contrário, continuaremos a ser passageiros do nosso destino, a gastar munição com o inimigo errado, mordendo iscas inúteis enquanto a reação "bebe água limpa" preparando o desmonte definitivo do futuro da nação.
* Ricardo Cappelli é jornalista e secretário de estado do Maranhão, cujo governo representa em Brasília. << Do mesmo autor: Janot mira em Temer, mas acerta o PSDB e coloca Cunha de novo no poder
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF Lula fernando henrique cardoso supremo tribunal federal Fórum crise brasileira

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

dinheiro público

PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS

pauta legislativa

Da economia à segurança pública: saiba o que o governo quer aprovar em 2025

Treta nas redes

Zema come banana com casca para provocar Lula, e leva invertida de Renan Filho; vídeo

[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_MAIS_LIDAS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA" }

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES