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Congresso em Foco
18/9/2018 | Atualizado às 15:48
Em 1990, o mineiro Itamar Franco assumiu como vice de Collor. Dois anos depois herdou a Presidência com o impeachment do então presidente. Foto: EBC
Próximo ao PT, por causa de seu pai, Josué Alencar recusou convite para ser vice do tucano Geraldo Alckmin. Foto: ALMG
Entre os mineiros que estiveram cotados para compor chapa presidencial neste ano, estavam o ex-prefeito Marcio Lacerda (ex-PSB), sondado para ser vice de Ciro Gomes (PDT), e o empresário Josué Gomes (PR), convidado para ser vice de Geraldo Alckmin (PSDB). Além desses, foram lembrados o advogado Castellar Guimarães Filho (PHS), como vice de Marina Silva (Rede), e o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL), cogitado como companheiro de chapa de Jair Bolsonaro.
Nada deu certo. Lacerda foi engolido pelas articulações nacionais, que ignoraram seu nome e até barraram sua candidatura a governador. Filiado ao PR e filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué recusou todos os convites, optando por ficar fora da disputa eleitoral. Foram frustradas também as negociações em favor de Castellar e Marcelo Álvaro Antônio.
Filho de José Alencar rejeita convite para ser vice de Alckmin
Junto à queda de Aécio, o resultado é um reflexo da falta de importância dos políticos mineiros no cenário nacional. Não apareceu liderança nova, seja no Congresso Nacional, seja fora dele, alguém que fale para fora do estado.
Acerto de contas
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Anastasia e Dilma em encontro em 2011. Senador relatou impeachment da petista em 2016. Petista agora tenta chegar ao Senado. Foto: Roberto Stuckert/PR
Já a eleição estadual reúne, em Minas, os principais personagens da maior crise política nacional, que foi o impeachment de Dilma Rousseff. A petista transferiu seu título, do Rio Grande do Sul para Minas, onde lidera a disputa por uma das duas vagas ao Senado. O senador Antonio Anastasia, que foi o relator do impeachment, é candidato a governador pelo PSDB, e lidera as pesquisas contra Fernando Pimentel (PT), que busca a reeleição.
Aécio perdeu o prestígio até mesmo dentro de seu partido e entre aliados. Apadrinhado político e sucessor dele, Anastasia impôs, como condição para disputar de novo o governo de Minas, que Aécio não estivesse na chapa majoritária como candidato à reeleição ao Senado. O presidenciável Geraldo Alckmin também o evita. A saia justa é explorada pelo governador Fernando Pimentel, que compara os dois senadores mineiros a “goiabada e queijo”, uma combinação indissociável do imaginário popular. Anastasia reage dizendo que é independente e que é o candidato e responsável pela montagem da chapa majoritária e de sua equipe de campanha.
Dilma, por sua vez, quer fazer da eleição estadual, em Minas, um acerto de contas com os seus antagonistas. “Nós vamos, aqui em Minas, combater esse golpe que tem dois dos principais protagonistas. Um que perdeu a eleição, outro que destruiu o orçamento e entregou ao Pimentel um governo falido. Aqui vai se travar a luta decisiva. Porque, se nós não ganharmos aqui, nós perderemos o Brasil”, disse a ex-presidente na convenção partidária que homologou seu nome na chapa de reeleição de Pimentel.Tags
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