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"Governo aceita pré-julgamento de Trump sobre Irã", diz ex-chanceler

Congresso em Foco

5/1/2020 | Atualizado às 21:32

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O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim (PT) classificou como "lamentável" neste domingo (5) o posicionamento da atual gestão do ministério, comandado por Ernesto Araújo, sobre o conflito entre Estados Unidos e Irã. > Governo brasileiro manifesta apoio aos EUA contra Irã > Bolsonaro prevê aumento do preço da gasolina no Brasil De acordo com Amorim, o Itamaraty abandona a tradição de solução pacífica de conflitos e aceita a julgamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleman,  militar assassinado pelo governo americano, era terrorista. "Sob a ótica dos valores, abandona a tradição e o dispositivo constitucional sobre solução pacífica de conflitos; aceita o pré-julgamento feito por Trump de que o general era terrorista, ignora que o assassinato de um alto dirigente de outro Estado é um ato de guerra sem declaração de guerra que viola o Direito Internacional e enfraquece as Nações Unidas", disse ao Congresso em Foco. O ex-ministro também disse que o alinhamento com os Estados Unidos nesse conflito vai afetar o mercado brasileiro de produtos agropecuários e vai prejudicar a segurança dos brasileiros no Oriente Médio Celso Amorim foi ministro das Relações Exteriores durante os governos de Itamar Franco e Luiz Inácio Lula da Silva. Também já foi ministro da Defesa de Lula. Leia a seguir a íntegra da resposta de Amorim ao site. "Li. Lamentável. Sob a ótica dos valores, abandona a tradição e o dispositivo constitucional sobre solução pacífica de conflitos; aceita o pré-julgamento feito por Trump de que o general era terrorista, iignora que o assassinato de um alto dirigente de outro Estado é um ato de guerra sem declaração de guerra que viola o Direito Internacional e enfraquece as Nações Unidas. Do ponto de vista do nosso interesse, o alinhamento com Trump afetará o acesso de produtos agropecuários a um grande mercado. Mais grave, põe em risco a segurança de brasileiros no Oriente Medio e atrai para o Brasil um conflito que sempre passou ao largo do nosso país. Em outros tempos, talvez o Brasil poderia talvez contribuir para a paz, juntando-se a outros países, ao Papa e ao Secretário-geral da ONU. Em vista da baixa credibilidade do país nos dias que correm, tendo a concordar com o general Etchegoyen: o melhor é ficar de fora e fingir que não é conosco. A vergonha e o risco seriam menores. Além disso, se chama a si a guerra ao terrorismo, você comete o que os anglo-saxões chamam de self-fulfilling prophecy [profecia autorrealizável]". Entenda o conflito Os Estados Unidos confirmaram  na sexta-feira (3) a autoria do ataque que matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Solemani, na última quinta-feira (2), o preço do petróleo subiu, manifestações tomaram conta das ruas do Irã e a tensão mundial cresceu. O presidente iraniano, Hassan Rouhani, afirmou que irá resistir aos Estados Unidos e prometeu vingança. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores não comentou a morte do líder iraniano, mas declarou apoiar os Estados Unidos "na luta contra o flagelo do terrorismo". A pasta comandada por Ernesto Araújo também afirmou ser necessário evitar confrontos internacionais: "o Brasil está igualmente pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento". > EUA x Irã: Bolsa fecha em leva queda de 0,73% e dólar aumenta 0,74% > Bolsonaro chama retaliação de Irã aos EUA de operação quase suicida
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