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Para ombudsman, Folha persistiu no erro em pesquisa sobre Temer e Dilma

Congresso em Foco

24/7/2016 14:41

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Lula Marques/Agência PT
Em sua coluna semanal, publicada neste domingo (24), a ombudsman da Folha de S.Paulo, Paula Cesarino Costa, considerou que o jornal errou e persistiu no erro ao publicar dados incompletos da pesquisa do Datafolha de avaliação do governo interino de Michel Temer, no último dia 16. A polêmica começou após o site de notícias The Intercept, liderado pelo jornalista norte-americano radicado no Brasil Glenn Greenwald, acusar o jornal de cometer "fraude jornalística" ao omitir a informação de que 62% dos entrevistados apoiavam a realização de novas eleições presidenciais, com a renúncia de Dilma e Temer. O jornal destacou, no entanto, que 50% preferem a permanência do peemedebista à volta da petista e que, mesmo sem haver essa hipótese, 3% disseram defender novas eleições. Após a polêmica, a Folha publicou a íntegra da pesquisa, mas refutou ter cometido qualquer equívoco, alegando, entre outras coisas, que o jornal não costuma publicar a íntegra dos levantamentos do Datafolha. A ombudsman - papel que cabe no jornalismo a um crítico interno sobre a própria publicação - diz que sugeriu à redação "que reconhecesse seu erro editorial e destacasse os números ausentes da pesquisa em nova reportagem". "A meu ver, o jornal cometeu grave erro de avaliação. Não se preocupou em explorar os diversos pontos de vista que o material permitia, de modo a manter postura jornalística equidistante das paixões políticas. Tendo a chance de reparar o erro, encastelou-se na lógica da praxe e da suposta falta de apelo noticioso. A reação pouco transparente, lenta e de quase desprezo às falhas e omissões apontadas maculou a imagem da Folha e de seu instituto de pesquisas. A Folha errou e persistiu no erro", escreveu Paula Cesarino, que foi secretária de Redação do jornal. Segundo Paula, este foi o assunto que mais mobilizou os leitores desde que ela assumiu o mandato de ombudsman no jornal. A jornalista contou que 62% das mensagens endereçadas a ela desde quarta-feira foram críticas e acusações ao jornal. Paula divergiu do editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila, que alegou que o resultado da questão sobre a dupla renúncia de Dilma e Temer não pareceu especialmente noticioso, por repetir uma tendência e por se tratar de um cenário político pouco provável. "Se a possibilidade de dupla renúncia não era mais levada em conta, por que então a questão foi incluída na pesquisa? O questionário já foi elaborado nesse cenário. A repetição de tendência como argumento para não publicar o resultado é incoerente com a prática do jornal por anos a fio", contestou. Para ela, o jornal tem subaproveitado temas políticos ao destacar em manchete o otimismo com a economia. Leia a íntegra do artigo da ombudsman na Folha de S.Paulo Mais sobre pesquisas Mais sobre jornalismo
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