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Congresso em Foco
21/11/2019 | Atualizado às 17:56
Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta já cogita apresentação de projeto de lei para instituir o Médicos pelo Brasil. Foto: José Cruz/ABr
Dr. Luizinho defende que apenas instituições privadas com alto conceito no MEC possam realizar o Revalida. Foto: Agência Câmara
Um grupo de deputados defende que universidades particulares com alto conceito no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que avalia o rendimento dos estudantes que concluem os cursos de graduação, também possam aplicar o Revalida, e não apenas instituições públicas. “Não vejo problema em se permitir a participação de universidades de bom conceito. O temor é que, liberando para todas, crie-se uma indústria de diplomas”, explica o deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro.
A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) fez um apelo ao presidente da Câmara durante reunião na noite dessa quarta-feira (20). “Vamos continuar trabalhando para votar a MP. Vou insistir com o presidente Rodrigo Maia”, disse a catarinense ao Congresso em Foco. “É fundamental a aprovação dessa medida. Como vão ficar as cidades sem profissionais médicos?”, questiona.
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Eventual queda da MP vai prejudicar cidades desassistidas de médicos, adverte Carmem Zanotto. Foto: Ag. Câmara
O Médicos pelo Brasil define novos critérios para realocação dos profissionais considerando locais com maior dificuldade de acesso, transporte ou permanência dos servidores, além do quesito de alta vulnerabilidade. O texto ainda prevê formação de médicos especialistas em medicina da família e comunidade.
Revalida
Criador do Mais Médicos no governo Dilma, o ex-ministro da Saúde e deputado Alexandre Padilha (PT-SP) diz que o PT apoia a versão aprovada pela comissão mista. Mas não aceita o texto original. Para ele, a eventual queda da MP 890 deve ser atribuída à desarticulação política do governo. Ele também cobra o preenchimento de 3 mil vagas ociosas entre as 18 mil do Mais Médicos. Atuam no programa 5 mil profissionais formados no exterior sem diploma revalidado e outros 10 mil médicos com registro no Conselho Regional de Medicina. “Faz um ano que o governo mandou os médicos cubanos embora e não repôs”, critica o deputado.
Padilha, Dr. Luizinho e Carmem Zanotto estão entre os deputados que apoiam a realização do Revalida duas vezes por ano, proposta incluída na MP. O exame não é realizado desde 2017, o que tem impedido brasileiros formados no exterior e estrangeiros que atuam no Brasil de obterem seus registros profissionais no Brasil. Temendo que a medida perca a validade, parlamentares da área da saúde conseguiram aprovar a urgência, nessa quarta-feira, de um projeto de lei do deputado Hiran Gonçalves (PP-RR) que prevê a realização periódica da prova. O texto exclui a possibilidade de participação de universidades particulares.

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