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Lula e Bolsonaro crescem em intenções de voto e se distanciam ainda mais dos demais candidatos

Lula subiu de 44% para 45% das intenções de voto, e Bolsonaro de 30% para 31%.

Congresso em Foco

22/4/2022 | Atualizado às 17:53

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Quando são levados em conta os votos totais, Lula segue na frente com 49%. Bolsonaro, 45%. Brancos e nulos, 4%. Os indecisos, 1%. Foto: Reprodução

Quando são levados em conta os votos totais, Lula segue na frente com 49%. Bolsonaro, 45%. Brancos e nulos, 4%. Os indecisos, 1%. Foto: Reprodução
A última pesquisa eleitoral realizada pelo Ipespe aponta para o aumento no desempenho de Lula e Bolsonaro nos índices de intenção de voto, ao mesmo tempo que recua a taxa de apoio aos candidatos da terceira via. Com relação ao último levantamento, realizado no início de abril, Lula subiu de 44% para 45% das intenções de voto, e Bolsonaro de 30% para 31%. Em terceiro lugar fica Ciro Gomes, que caiu de 9% para 8%. Bolsonaro é o candidato que detém o maior índice de rejeição entre os eleitores: 61% dos entrevistados disseram que não votariam no atual presidente da República de jeito nenhum nas próximas eleições. Logo atrás de Bolsonaro vem o ex-governador de São Paulo João Doria com 55%, Ciro Gomes com 44% e Lula com 42% de rejeição. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias. O avanço dos dois principais candidatos em comparação com a terceira via vem acompanhado tanto de uma queda na quantidade de eleitores indecisos, que passaram dos 21% para 19%, quanto da melhora na avaliação do governo Bolsonaro, que na pesquisa de desempenho teve uma queda de dois pontos percentuais entre as respostas "ruim/péssimo" e crescimento de um ponto entre os que avaliam como "ótimo/bom". Bolsonaro também passou a ser mais bem avaliado com relação à sua gestão da pandemia da covid-19. Na pesquisa anterior, 54% dos entrevistados avaliaram seu desempenho como "ruim/péssimo", enquanto na atual esse índice cai para 51%. Os que avaliam como "ótimo/bom" já subiram de 26% para 30%. Isso ocorre na medida em que a população perde o medo da doença: em março, 45% dos entrevistados diziam não ter medo da covid-19. O último levantamento esse índice já sobe para 59%.
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