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"Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder", diz Kátia Abreu

Congresso em Foco

23/11/2017 20:44

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[fotografo]Waldemir Barreto / Agência Senado[/fotografo]

"Hoje os membros da comissão de 'ética' imprimiram na história do partido que lutou contra a ditadura a mácula do sectarismo e da falta de liberdade", diz a senadora em nota

 

A senadora Kátia Abreu (s/partido-TO) divulgou, na noite desta quinta-feira (23), uma nota sobre sua expulsão do PMDB, anunciada mais cedo hoje. A sigla decidiu expulsar a senadora após o conselho de ética do partido concluir que ela violou o código de ética do PMDB. Para ela, sua expulsão foi impulsionada por sua defesa de posições que desagradam o governo e recusa a "cargos, privilégios e regalias".

<< Kátia Abreu é expulsa do PMDB acusada de violar código de ética e fidelidade partidária

Na nota, Kátia lembra que a mesma comissão de ética que a expulsou até hoje não "ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o país". O PMDB mantém em seu quadro partidário políticos presos, como Eduardo Cunha, condenado a 14 anos na Operação Lava Jato, Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima.

O parecer pela expulsão da senadora foi aprovado por unanimidade pelo colegiado do partido. Kátia foi ministra da Agricultura do governo Dilma entre 2015 e 2016 e se tornou uma das principais apoiadoras da petista durante o processo de impeachment, que considera um golpe. A indisposição do partido com a senadora crescia desde então.

Segundo a senadora, sua expulsão se deu justamente por sua defesa de posições contrárias ao governo de Michel Temer (PMDB). "Fui expulsa exatamente por não ter feito concessão à ética na política. Fui expulsa por defender posições que desagradam ao governo. Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder", afirma a nota à imprensa.

Ao comunicar a decisão por meio de nota, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo e presidente do PMDB, afirmou que o partido acataria a decisão imediatamente e que "a medida demonstra nova fase de posicionamento do partido".

Leia a íntegra da nota da senadora Kátia Abreu: "Nota da Senadora Kátia Abreu sobre sua expulsão do PMDB A comissão de "ética" do PMDB decidiu pela minha expulsão do partido de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. Fui expulsa exatamente por não ter feito concessão à ética na política. Fui expulsa por defender posições que desagradam ao governo. Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder. A mesma comissão de "ética" não ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o país. Fiquei no PMDB e não saí como queriam. Fiquei e lutei pela independência de ideias e por acreditar que um partido deve ser um espaço plural de debates. A democracia não aceita a opressão. Hoje os membros da comissão de "ética" imprimiram na história do partido que lutou contra a ditadura a mácula do sectarismo e da falta de liberdade. Ficarei sem partido e vou conversar com a população do Tocantins e com as lideranças políticas sérias do país antes de decidir o que será melhor para meu Estado e o Brasil Sigo na luta política. Sigo com Ética. Sigo sem medo e firme nos meus propósitos, pois respeito minha família, respeito o povo do Tocantins e do Brasil, que ainda acreditam que esse país pode ser melhor."
<< PMDB afasta Kátia Abreu e Geddel das funções partidárias por 60 dias << Afastada por 60 dias, Kátia Abreu diz que "PMDB deveria se preocupar em provar que não é 'Orcrim'"
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