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PRF isenta policial que causou tumulto em homenagem a Marielle; dono de bar é conduzido a DP no Rio

Congresso em Foco

19/3/2018 | Atualizado às 19:49

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[fotografo]Reprodução/Facebook Rodrigo Mondego[/fotografo]

Após confusão, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal foram chamadas. O agente da PRF e o dono do bar Bip Bip foram conduzidos à 14ª DP, no bairro do Leblon

  A Polícia Rodoviária Federal (PRF) se pronunciou nesta segunda-feira (19) após uma confusão causada pelo policial rodoviário federal Haroldo Ramos de Souza, de 57 anos, durante uma homenagem para a vereadora assassinada Marielle Franco (Psol-RJ) na noite deste domingo (18) no tradicional bar Bip Bip, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. No tumulto, revelado em reportagem do jornal O Globo, o dono do bar, o comerciante Alfredinho, de 74 anos, acabou detido e levado para a 14ª Delegacia Policial, no Leblon. Em nota, a instituição eximiu o policial de responsabilidade, dizendo que "não houve nenhum registro de comportamento que configure desvio de conduta funcional" do servidor, mas destacou que a opinião e atitudes da vida privada dele "não representam o posicionamento da instituição". A PRF reiterou ainda que "solidariza-se com os familiares da vereadora assassinada, assim como de todas as vítimas da violência, e não medirá esforços para auxiliar na prisão dos envolvidos no caso". A confusão, segundo depoimentos, começou quando, durante uma roda de samba, o dono do bar pediu um minuto de silêncio em homenagem à vereadora Marielle, executada na última quarta-feira (14) ao lado do motorista Anderson Gomes. Nesse momento, o policial Haroldo Ramos, que estava de folga, interrompeu a homenagem, questionando por que não havia um tributo para os policiais mortos no ano passado. "Depois de ter tomado algumas cervejas, o policial, gritando, disse que todos deveriam pedir silêncio pela morte dos policiais", contou o comerciante Alfredinho, em depoimento. Os relatos atestam que os frequentadores do estabelecimento teriam começado a vaiar Haroldo Ramos, iniciando uma discussão que levou um dos presentes a dar um empurrão no policial rodoviário. Nesse momento ele se retirou do bar, mas voltou meia hora depois, armado.  

  Em uma postagem no Facebook, o executivo Jean Marc Schwartzenberg, que estava no bar na noite deste domingo, relatou a confusão. Segundo ele, Haroldo chegou ao local "exibindo uma pistola na cintura e ameaçando Alfredinho e todos os presentes". Um carro da própria PRF teria se deslocado ao local para acompanhar o tumulto, apesar do policial estar de folga na ocasião. "O sujeito se disse policial e que estava 'disposto a dar uns tiros e o cacete'. Armou a confusão, obrigou a parar a roda de samba, até que a polícia chegou. Nós, que numa sociedade normal deveríamos ficar aliviados pela chegada da polícia, vimos logo que estes dariam 'preferência' ao colega. Corporativismo flagrante", escreveu. "O sujeito virou toda a história ao avesso e se colocou no papel de vítima de ameaças". Lesão corporal A Polícia Militar acabou chamada, e conduziu Haroldo Ramos e Alfredinho, que prestou depoimento como testemunha, para a delegacia do Leblon, onde o caso foi registrado pela Polícia Civil apenas como lesão corporal contra o policial rodoviário federal. Vale destacar que nenhum exame de corpo de delito, que poderia atestar a agressão, foi pedido ao Instituto Médico Legal (IML), nem pelo policial, nem pelo delegado responsável, o adjunto Edézio Ramos. "A PM foi chamada, uma tenente tentou mediar a situação com o policial rodoviário, que foi intransigente e aos gritos disse que queria 'conduzir' o Alfredinho para a delegacia", afirmou o advogado do dono do bar, Rodrigo Mondego, também em post no Facebook. "Foi chamado um carro da Polícia Rodoviária Federal com 4 policiais da PRF armados com fuzis, para acompanhar uma briga de bar de um colega deles de folga, fugindo totalmente da sua função institucional", criticou ele. De acordo com o advogado, o delegado da 14ª DP não quis recebê-lo, registrando o agente da PRF como vítima de lesão corporal e Alfredinho como testemunha "de algo que ele não viu". "O Alfredinho foi arbitrariamente conduzido para a delegacia para ser testemunha de algo que ele não viu. Esse, a priori, é o entendimento dos órgãos de Estado do Rio de Janeiro. Se a gente vivesse em um Estado de Direitos, o dono do BipBip teria sido vítima de crime de ameaça e abuso de autoridade", acrescentou Mondego.   Leia a íntegra da nota da PRF sobre o tumulto no bar Bip Bip: "Em atenção aos questionamentos referentes à ocorrência envolvendo um servidor da instituição num bar em Copacabana, em 18/03/2018, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) esclarece que: - Por volta das 22h40, fomos informados sobre uma possível confusão envolvendo um policial rodoviário federal num bar em Copacabana, após supostamente ter se expressado numa discussão no local em relação a fatos ocorridos na cidade; - Uma equipe da PRF foi acionada para verificar a informação e avaliar a conduta do policial, sendo comunicada que a ocorrência já havia sido encaminhada para a 12ª DP (Copacabana); - Na 12ª DP (Copacabana), foram informados que a ocorrência estava na 13ª DP (Ipanema); - Ao chegarem na 13ª DP (Ipanema), os plantonistas disseram que a ocorrência seria registrada na 14ª DP (Leblon); - Então, o servidor envolvido no caso foi levado na viatura PRF da 13ª DP para a delegacia de registro; - Os envolvidos foram ouvidos na delegacia e a investigação ficará sob responsabilidade da Polícia Civil; - Inicialmente, não houve nenhum registro de comportamento que configure desvio de conduta funcional, representando tão somente atitudes e opiniões pessoais do servidor; - Não houve nenhum registro de utilização de arma de fogo ou quaisquer outros acessórios policiais; - Ressaltamos que opiniões e atitudes da vida privada dos servidores não representam o posicionamento da instituição; - A Polícia Rodoviária Federal solidariza-se com os familiares da vereadora assassinada, assim como de todas as vítimas da violência, e não medirá esforços para auxiliar na prisão dos envolvidos no caso".
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