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Congresso em Foco
15/9/2018 | Atualizado às 16:36
Cebraspe contesta valores apontados em relatório parcial - Foto: Cebraspe
Relatório preliminar da CGU é resultado da Auditoria Anual de Contas da FUB referente à gestão de 2017, mas que abrange período superior a 25 anos, segundo a UnB. Foto: Iano Andrade/PortalBrasil
Uma agência da Caixa Econômica Federal paga R$ 2,7 mil por mês para utilizar o espaço no campus. Segundo o relatório preliminar, a Caixa deveria pagar R$ 12,6 mil. Uma diferença de quase R$ 10 mil por mês.
Outro exemplo é a outorga de um posto de gasolina da Petrobras por R$ 11,8 mil, muito abaixo do valor de mercado, que é de R$ 55,6 mil, de acordo com o relatório. Uma diferença de mais de R$ 40 mil.
A UnB afirma que o pagamento de taxa de concessão pela utilização dos espaços físicos "segue sistemática definida pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU)".
Sobre o aluguel pago pela Caixa, a universidade informa que decorre de contrato muito antigo e que está passando por avaliação.
Quanto ao posto de gasolina, a instituição diz que o contrato foi auditado a pedido da atual administração da UnB e está sendo revisto. "Encontra-se, no momento, em fase de rescisão", afirma.
A universidade diz que alguns dados e interpretações do relatório contêm equívocos que já foram relatados à equipe de auditores. "Esses apontamentos farão parte das respostas que a UnB dará à CGU nos próximos dias", declarou.
Íntegra da nota do Cebraspe:
O Cebraspe informa que tem honrado com seus compromissos e que, desde que a nova gestão deste Centro assumiu, em fevereiro de 2018, já foram pagos 28 milhões à Universidade de Brasília (UnB). Os demais valores encontram-se em fase final de negociação, objetivando um encontro de contas, tendo em vista o crédito que a UnB tem com o Cebraspe e o que o Cebraspe tem com a UnB, cujos valores são similares.
Íntegra da nota da UnB:
Trata-se de relatório preliminar de auditoria, descrito pela CGU como relativo às contas de 2017, mas que abrange período superior a 25 anos. O documento foi discutido em reunião entre a Administração Superior da UnB e auditores da CGU e será respondido na próxima semana. O relatório faz parte da relação cotidiana entre a CGU e os órgãos da administração pública federal.
Muitas das questões levantadas no relatório decorrem de pedidos de auditoria e de providências da atual administração da Universidade, que vem empreendendo esforços para regularizar situações históricas da instituição, de forma a garantir um bom funcionamento da máquina pública e a otimização do uso dos recursos públicos.
O contrato de gestão do Cebraspre foi assinado em 2014 e auditado a pedido da atual administração da UnB. Estão sendo feitas tratativas com a direção do Centro para resolver pendências e divergências existentes de ambas as partes. Os valores apontados pela reportagem não correspondem aos dados reais.
Em relação aos apontamentos relativos à folha de pagamento, algumas questões haviam sido identificadas pela equipe de gestão de pessoas da Universidade e já foram sanadas. Outros achados descritos no relatório referem-se a processos muito antigos e estão sendo devidamente averiguados. É importante assinalar que os recursos com pagamento de pessoal são exclusivos para esse fim e não podem ser utilizados para despesas de custeio ou investimento da UnB.
O pagamento de taxa de concessão pela utilização dos espaços físicos da UnB segue sistemática definida pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU). O aluguel pago pela Caixa, por exemplo, como outros, decorre de contrato muito antigo e está passando por avaliação.
O contrato do posto de gasolina também foi auditado a pedido da atual administração da UnB e está sendo revisto, de modo a trazer mais benefícios para a comunidade acadêmica. Encontra-se, no momento, em fase de rescisão.
Outro exemplo é o convênio com a Autotrac, que completa 25 anos em 2018 e também está sendo objeto de reavaliação pela administração. No momento, uma comissão está avaliando quais os benefícios do convênio. O grupo deve concluir os trabalhos no próximo mês.
O relatório da CGU também ajudará a Universidade a resolver pendências de contratos e convênios firmados antes do início da atual gestão e que precisam ser modificados para que possam reverter em mais benefícios à instituição. Alguns dados e interpretações do documento, entretanto, possuem equívocos que já foram relatados à equipe de auditores. Esses apontamentos farão parte das respostas que a UnB dará à CGU nos próximos dias.
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