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Moro cede a "alguns segmentos" e recua em nomeação de pesquisadora

Congresso em Foco

28/2/2019 | Atualizado às 19:36

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Szabó teve nomeação retirada por pressão de

Szabó teve nomeação retirada por pressão de "alguns segmentos", diz ministério[fotografo]Reprodução/Facebook[/fotografo]
O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou, nesta quinta-feira (28), ter revogado a nomeação da pesquisadora Ilona Szabó de Carvalho, diretora do Instituto Igarapé, para uma cadeira de suplente no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP). Segundo a nota do ministério, comandado pelo ex-juiz Sergio Moro, a decisão foi tomada "diante da repercussão negativa em alguns segmentos". Desde o início do ano, Szabó vinha aparecido com frequência em veículos de comunicação para se posicionar contra o novo decreto de facilitação da posse de armas, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e elaborado pela equipe de Moro. No Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, a pesquisadora foi convidada para uma mesa-redonda ao lado de Moro e dois debatedores estrangeiros sobre crime organizado internacional. A nomeação dela, no entanto, atraiu a ira de seguidores de Bolsonaro nas redes sociais, especialmente no Twitter. A decisão chegou a ser criticada por alguns políticos, como o deputado federal Paulo Martins (PSC-PR), membro do Movimento Brasil Livre (MBL) e indicado para a relatoria da Medida Provisória 871, a chamada MP antifraudes, que é parte do pacote da reforma da Previdência. "O grande homem [Moro] é corajoso, mas também sabe reconhecer o erro. Bandidos estão tristes. A tristeza dos bandidos é a alegria do Brasil", escreveu o parlamentar após o recuo. Autora de dois livros sobre segurança pública, Ilona coordenou, por 5 anos, a Comissão Global de Políticas sobre Drogas, um fórum fundado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outros líderes mundiais que defendem reformulação nas políticas de enfrentamento às drogas. Ilona afirmou no Twitter, logo após a edição do decreto das armas, que "todos nós queremos viver em um país mais seguro, mas essa segurança não virá com um maior armamento de civis". Logo após a eleição de Bolsonaro, em outubro do ano passado, Ilona foi uma das 700 signatárias de um manifesto chamado "Democracia Sim", documento que reuniu celebridades e pessoas notórias que se posicionaram contra o presidente recém-eleito. Com esta assinatura, grupos de bolsonaristas fizeram circular, pelo WhatsApp, mensagens que pediam o "boicote" de Ilana e dos demais signatários, chamados de "pilantras". O CNPCP, órgão para o qual Szabó havia sido nomeada como suplente, tem caráter apenas consultivo e seus membros não são remunerados. Moro afirmou que havia nomeado Szabó "pelos relevantes conhecimentos da nomeada na área de segurança pública e igualmente pela notoriedade e qualidade dos serviços prestados pelo Instituto Igarapé", e pediu desculpas pelo recuo.
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