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Congresso em Foco
5/4/2019 | Atualizado às 19:16
[caption id="attachment_381818" align="alignleft" width="466"]Queremos devolver a paz ao cidadão de bem. Que o brasileiro possa ir ao shopping, à praia ou a qualquer lugar sem medo de ser roubado ou agredido por bandos de criminosos. Chega de arrastões. O brasileiro precisa de paz e segurança! pic.twitter.com/V3OrX5VAOX
— Flávio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) 5 de abril de 2019
Arrastão em uma praia no Rio de Janeiro[fotografo]Reprodução/Youtube[/fotografo][/caption]Na justificativa da proposta apresentada no Senado nessa quinta-feira (4), Flávio diz que o arrastão é "um crime comumente praticado em locais abertos ao público, como praias e shoppings centers, por um grupo de criminosos que, valendo-se do elemento surpresa, furtam ou roubam o público presente no local, por meio de ações múltiplas, coletivas, continuadas, rápidas e com emprego de violência ou ameaça intimidadora". O senador também é coautor de uma proposta de emenda à Constituição que reduz a maioridade penal para 16 anos.
Investigação
Flávio tem sido o mais discreto dos três filhos políticos do presidente Jair Bolsonaro. Ele é investigado no Rio de Janeiro por suspeita de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral em 2018, quando ele era deputado estadual. Antes mesmo de tomar posse em Brasília, o senador tentou sem sucesso transferir o caso para o Supremo Tribunal Federal (STF), mas seu pedido foi negado pelo ministro Marco Aurélio Mello em fevereiro.
Essa investigação apura se o senador lavou dinheiro por meio da compra de imóveis e declarou à Justiça eleitoral o valor de um apartamento abaixo do preço real. As apurações, segundo o Ministério Público, indicam um aumento patrimonial suspeito de Flávio a partir de negociações imobiliárias.
O caso veio na esteira das investigações sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, que teve "movimentações atípicas" de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A suspeita nesse caso é que tenha ocorrido a chamada "rachadinha", prática que consiste na apropriação indevida de salário de assessores de gabinete. Flávio diz que não sabia da conduta do ex-assessor, que é um ex-policial militar.
O filho mais velho do presidente também empregou a mãe e a mulher do ex-capitão da Polícia Militar Adriano Magalhães da Nóbrega, homem-forte de uma organização criminosa atualmente preso. Acusado há mais de uma década de envolvimento em homicídios, Adriano e outro integrante do Escritório do Crime foram homenageados em 2003 por Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativo do Rio.
De acordo com a revista IstoÉ, Flávio Bolsonaro autorizou uma ex-funcionária – irmã de dois milicianos presos – a assinar em seu nome cheques de despesas da campanha vitoriosa ao Senado. Em todos os casos, o senador alega que é inocente, que não sabia do envolvimento dos policiais com milícias e que as investigações têm como objetivo atingir o governo de seu pai.
>> Flávio Bolsonaro autorizou irmã de milicianos a assinar cheques de sua campanha ao SenadoLEIA MAIS
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